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Crónica: FC Porto ‘renasce’ depois do intervalo para evitar derrota com Mafra

O FC Porto surgiu hoje revitalizado depois do intervalo para empatar 2-2 na receção ao ‘secundário’ Mafra, no encerramento da jornada inaugural do Grupo A da Taça da Liga, prova que nunca venceu em 15 edições.

Crónica: FC Porto ‘renasce’ depois do intervalo para evitar derrota com Mafra

No Estádio do Dragão, no Porto, os golos do guineense Ença Fati, aos 16 minutos, e de Gui Ferreira, de penálti, aos 42, adiantaram o 12.º classificado da II Liga, mas o brasileiro Pepê, aos 48, e o espanhol Toni Martínez, aos 70, igualaram para o vice-líder da I Liga.

Os visitantes terminaram com 10 unidades, por expulsão do brasileiro Matheus Oliveira, aos 88 minutos, mas inverteram a lógica no terreno dos campeões nacionais, frente aos quais tinham perdido em 08 de novembro (0-3), na quarta ronda da Taça de Portugal.

FC Porto e Mafra passam a partilhar um ponto e os mesmos golos marcados e sofridos dos primodivisionários Vizela e Desportivo de Chaves, que também tinham empatado 2-2 na terça-feira, na abertura do Grupo A da prova mais jovem do futebol profissional luso.

Com seis atletas no Mundial2022 e quatro lesionados, Sérgio Conceição modificou cinco titulares face à goleada imposta há 13 dias ao ‘vizinho’ Boavista (4-1), da 13.ª ronda da I Liga, entre os quais André Franco, que atirou à figura de Samú Silva, ao quarto de hora.

Esse lance disfarçou um arranque insípido de desafio, que seria desequilibrado instantes depois, quando Lucas Silva se desmarcou em profundidade na direita e cruzou rasteiro para a conclusão de Ença Fati ao segundo poste, provocando uma inesperada surpresa.

O FC Porto esboçou uma reação, mas apenas viu Wendell marcar em posição irregular, na sequência de uma defesa incompleta de Samú ao ‘disparo’ de Toni Martínez, aos 22 minutos, ficando aquém da inspiração demonstrada em outros momentos da temporada.

Descartando uma estratégia exclusivamente submissa ao poderio dos anfitriões, o Mafra voltaria a ser recompensado pelo atrevimento ofensivo a três minutos do intervalo, com o videoárbitro (VAR) a sinalizar uma bola jogada por Bruno Costa com o braço na própria área ‘azul e branca’, tendo Gui Ferreira desfeiteado Cláudio Ramos da marca de penálti.

A equipa de Ricardo Sousa em nada se apoquentou com um cabeceamento errático de Fábio Cardoso em tempo de compensação, mas distraiu-se no início do reatamento, aos 48 minutos, ao permitir que Pepê captasse um ressalto proveniente de uma combinação de Matheus Uribe com o recém-entrado Danny Loader para se isolar e concretizar o 2-1.

O Mafra sentiu esse golpe e quase viu a vantagem esfumar-se num ‘tiro’ a rasar a barra do suplente João Mário, aos 54, três minutos antes de um golpe aéreo de Toni Martínez detido por Samú Silva, que também ‘encaixou’ um pontapé de longe de Galeno, aos 61.

À ameaça ‘auriverde’ nas alturas de Pedro Pacheco, após canto de Gui Ferreira, aos 67 minutos, o FC Porto voltou a mostrar-se lesto numa sucessão de ressaltos para ripostar com um forte remate à entrada da área de Toni Martínez e chegar à igualdade, aos 70.

Uma reta final quezilenta gerou dois cartões amarelos em quatro minutos para Matheus Oliveira, a primeira das cinco ‘cartadas’ de Ricardo Sousa, sendo que Samú Silva parou nos ‘descontos’ um livre frontal de Uribe para ditar o nono início em ‘falso’, e segundo seguido, do finalista vencido em 2009/10, 2012/13, 2018/19 e 2019/20 da Taça da Liga.

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