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Crónica: Experiência francesa garante final e acaba com sonho de Marrocos

A experiência da França, atual campeã, falou hoje mais alto e os gauleses vão disputar a final do Mundial com a Argentina, depois de um triunfo sobre Marrocos (2-0), seleção surpresa da prova e ‘carrasco’ de Portugal.

Crónica: Experiência francesa garante final e acaba com sonho de Marrocos

Em Al Khor, no Qatar, Theo Hernández, aos cinco minutos, e Kolo Muani, aos 79, apontaram os tentos dos campeões de 2018, num encontro em que os franceses souberam resistir à ‘fúria’ marroquina, sobretudo na segunda parte, nunca pondo em causa a liderança na partida.

Campeão também em 1998 e finalista vencido em 2006, a França chega à sua quarta final e irá disputar o troféu com a Argentina, na primeira vez que estas duas seleções se vão encontrar na mais importante partida de um Campeonato do Mundo.

Por seu lado, Marrocos, que hoje viu a sua estratégia ‘ruir’ logo nos minutos iniciais, terá ainda a possibilidade de reforçar a melhor participação de sempre uma equipa africana, podendo alcançar o terceiro lugar, num duelo frente à Croácia, o outro semifinalista eliminado, no sábado.

Em apenas cinco minutos, a França soube fazer o que Espanha e Portugal não tiveram ‘arte’ para alcançar nas eliminatórias anteriores, mudando por completo o cenário da meia-final, com os marroquinos a estarem pela primeira vez em desvantagem em toda a competição.

A equipa de Walid Régragui reagiu e bem ao golo sofrido e chegou, em certos períodos, a colocar a formação de Didier Deschamps ‘em sentido’, mas o triunfo gaulês nunca chegou a estar em perigo, muito por ‘culpa’ da experiência do atuais campeões mundiais.

Griezmann foi mesmo o expoente máximo de uma França muito bem organizada e cheia de ‘sabedoria’, iniciando o jogo como segundo avançado, mas fazendo todas as outras posições a meio campo, incluindo a de trinco, aparecendo a cortar e a recuperar bolas à frente dos centrais, na altura em que a sua seleção mais necessitava.

Giroud passou a ser o melhor marcador da história da França já neste torneio, mas, neste jogo, fez talvez Thierry Henry ‘corar de vergonha’, com os dois golos praticamente feitos que desperdiçou durante a primeira parte, que deixariam a sua equipa bem mais confortável e com possibilidade de poupar energias para a final de domingo.

O jogo começou com o tal golo de Theo Hernández aos cinco minutos, com o lateral esquerdo a aparecer solto na área e a aproveitar da melhor forma um remate desviado de Mbappé.

Marrocos tremeu, andou perdido por alguns momentos, mas soube reagir, quase sempre com Ounahi ou Ziyech como ‘maestros’, mas sem nunca chegar com verdadeiro perigo à baliza de Lloris.

A França, de forma propositada, baixou as suas linhas, procurando a arrancadas de Mbappé para o ataque, mas foi Giroud que, neste fase, mais fez ‘sofrer’ os gauleses.

Primeiro, totalmente isolado, o avançado de 36 anos acertou no poste e, mais tarde, com Bounou fora de posição e no meio da grande área, falhou por completo o alvo.

A meia-final podia e devia ter ficado decidida no pé esquerdo de Giroud, mas não ficou e El Yamiq, aos 44 minutos, lembrou mesmo isso, quando de bicicleta acertou no poste da baliza de Lloris, no que seria o golo da vida do central.

Foi um ‘aperitivo’ para o que iria acontecer na segunda parte, com Marrocos a encostar a França, embora sem criar lances de real perigo.

Sobretudo através do lado direito, os norte-africanos foram construindo boas combinações, mas a defensiva francesa arranjava sempre solução para impedir qualquer situação de perigo para a sua baliza.

Neste período, a França foi quase inexistente a nível ofensivo, mostrando-se demasiado dependente da velocidade de Mbappé no lado esquerdo, sem sucesso.

Sem surpresa, tal a intensidade imposta na partida, o cansaço começou a apoderar-se dos jogadores de Marrocos e os franceses aproveitaram para acabar com as dúvidas, novamente num lance com remate desviado de Mbappé, neste caso com a bola a ir parar junto a Kolo Muani, recém-entrado, que só teve de encostar para o seu primeiro golo de sempre pela seleção gaulesa.

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