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Crónica: Benfica muito superior ao Brugge só pecou na definição das jogadas

O Benfica confirmou hoje que está num patamar competitivo muito acima do Club Brugge e venceu na Bélgica, por 2-0, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.

Crónica: Benfica muito superior ao Brugge só pecou na definição das jogadas

De resto, os números da vitória do Benfica pecam por escassos e explicam-se pela falta de eficácia na definição das jogadas e pelo momento de forma menos apurado de Rafa e de Gonçalo Ramos, regressados há pouco tempo de lesões.

A equipa portuguesa acabou por consumar a vitória na segunda parte, com um golo de João Mário, na transformação de um penálti, a castigar uma falta sobre Gonçalo Ramos, logo a abrir, aos 51 minutos, e com outro, de David Neres, perto do final, aos 88, a aproveitar um dos vários erros defensivos dos belgas, cujos centrais demonstraram ser ‘durinhos de rins’.

No entanto, podia ter chegado ao intervalo com uma vantagem clara no resultado, considerando o número de oportunidades de golo que criou e que desperdiçou, por menor acerto na finalização ou por o último passe não estar a entrar com o ‘peso e a conta’ que se pedia.

Com exceção de uma fase da primeira parte em que os belgas usaram de muita agressividade nos duelos individuais e pressionaram fortemente o portador da bola, o Benfica controlou quase sempre a bola e o ritmo da partida, perante um adversário que defendeu baixo e cujas tentativas de contragolpe foram, de um modo geral, neutralizadas pela defesa 'encarnada'.

As combinações de jogo do Benfica, com tabelas, triangulações e ações de toque e desmarcação, que exaltaram a capacidade técnica dos seus jogadores, sempre em movimento, fizeram fluir o seu jogo coletivo e empurraram os belgas para as imediações da sua área.

O Benfica tirou também partido de uma defesa belga, que, pressionada a sair com bola, cometeu vários erros, como aos 24 minutos, com Aursnes a falhar a oferta em 'bandeja' de Rafa, mas o golo poderia ter chegado dois minutos depois, quando Otamendi ofereceu, também, de cabeça, o golo a António Silva no ‘coração’ da área, mas este atirou por cima da barra, com tudo para bater Mignolet.

Aos 30 minutos, Rafa rematou ao poste, após uma desmarcação na área belga, a passe de João Mário e, aos 37, foi a vez de Gonçalo Ramos enjeitar excelente oportunidade, de cabeça, após uma bola ‘picada’ por João Mário.

Por ironia, foi o Brugge a introduzir a bola na baliza de Vlachodimos em cima do intervalo, na sequência de um livre, valendo ao Benfica o facto de Denis Odoi estar em posição de fora de jogo por centímetros.

Na segunda parte, o golo logo a abrir, em mais um disparate do central Hendry, que fez penálti sobre Gonçalo Ramos, 'chutando' na perna deste, reforçou ainda mais a confiança e a supremacia do Benfica, mas nem assim a equipa se revelou mais eficaz a definir as jogadas, desperdiçando oportunidades para ‘matar’ o jogo.

Acabou por ser uma fífia da defesa belga, uma perda de bola em zona ‘proibida’, a proporcionar a David Neres, que fora lançado em jogo aos 65 minutos por Roger Schmidt, juntamente com Gonçalo Guedes, que renderam Rafa e Gonçalo Ramos, o segundo golo, ao minuto 88.

É verdade que o Benfica esteve sempre confortável no jogo – o Brugges fez um remate enquadrado à baliza de Vlachodimos em 90 minutos –, pela forma como geriu a posse de bola, mas faltou maior contundência no último terço do campo, caso contrário, teria resolvido mais cedo a partida.

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