O Estrela da Amadora elevou este domingo para 10 a série de jogos sem perder com o empate sem golos na receção ao Tondela no jogo de encerramento da 22.ª jornada da II Liga.
A última derrota dos amadorenses remonta a 27 de novembro frente ao Moreirense (4-2), para a Taça da Liga. Desde então soma cinco vitórias e outros tantos empates, um deles com o Penafiel, também para a Taça da Liga. Os outros nove jogos foram para a II Liga.
No encontro de hoje, fica para a história o ponto conquistado pelas duas equipas. De um lado, os ‘tricolores’ ainda conseguem capitalizar a derrota de hoje do Farense no terreno do Sporting da Covilhã (1-0), consolidando o segundo lugar do campeonato, com 41 pontos, menos nove do que o líder Moreirense. Do outro, o Tondela divide agora o nono lugar (28 pontos) com o Feirense e o Leixões.
Com um início de jogo muito divido, as notas de destaque até aconteceram fora de campo, aos 19 minutos, quando o treinador do Tondela, Tozé Marreco, foi expulso, por contestar uma decisão do árbitro Carlos Macedo, e quando o guarda-redes suplente do Estrela da Amadora António Filipe viu o cartão amarelo, aos 27.
O primeiro remate ocorreu aos 28 minutos, quando Strkalj, na esquerda, visou a baliza anfitriã, tendo o guarda-redes Bruno Brígido defendido sem grande dificuldade.
A igualdade ao intervalo justificava-se mais por aquilo que as equipas não fizeram do que pelo que produziram. Se o Estrela da Amadora não conseguia ligar os setores, o Tondela parecia mais preocupado em anular o adversário com o contacto físico.
Na segunda parte, notou-se um maior ascendente dos ‘tricolores’, tendo Regis, aos 48 e 57 minutos, e Mário Balbúrdia, pelo meio, aos 55, mostrado que o golo poderia acontecer.
Com a entrada da Fajardo para o lugar de Strkalj, o Tondela começou a aparecer mais vezes no terreno do Estrela da Amadora.
O treinador amadorense, Sérgio Vieira, percebeu isso e colocou em campo Kikas e Diogo Salomão, para os lugares de Vitó e Miguel Lopes, respetivamente, e, aos 68 minutos, o primeiro viu a bola embater caprichosamente no poste da baliza a cargo de Niasse.
Substituições que alteraram o esquema tático tricolor. Mudou de um ‘4-3-3’, para um ‘3-4-3’ e o jogo partiu-se. As duas equipas passaram a estar mais presentes em zonas de finalização que no meio-campo, mas isso não teve repercussões no resultado.
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