Ricardo Carvalho avisa que a genealidade de Ronaldo é insuficente

“Só com o Cristiano não vamos lá. Temos de estar todos a 1000 à hora. Todos sabemos que ele é importante, mas não é tudo. Teremos de estar todos ao nível dele, próximo. Tentar fazer o melhor e cada um a 1000 à hora para tentar chegar à final”, vincou.

O defesa central do Chelsea diz que o objetivo é “tentar ir o mais longe possível”, nomeadamente “fazer melhor do que no último Mundial”, em que Portugal foi quarto classificado no Alemanha2006, sob a orientação do técnico Luiz Felipe Scolari.

Ricardo Carvalho deseja atingir a final também para esquecer a perda do título europeu em 2004 para a Grécia em pleno estádio da Luz: “Depois da final do Euro2004, a minha primeira, que não correu lá muito bem, gostava de voltar a disputar uma final, com o sonho de a ganhar”.

“É difícil dizer se esta seleção é melhor do que as dos outros anos. São equipas diferentes. Mas esta tem muita qualidade. De qualquer das formas, comparando com a equipa de 2006, perdemos dois jogadores importantes - Figo e Pauleta -, mas é normal que isso aconteça. As seleções têm de se renovar”, acrescentou.

Ricardo Carvalho esteve lesionado e não compete há dois meses, mas garante que está mais do que apto clinicamente e que agora apenas tem de ganhar ritmo competitivo.

“Já comecei a treinar normal. Claro que não tenho ainda ritmo porque não tenho jogado nos últimos dois meses, mas tenho trabalhado bastante para estar em boa condição agora. Ate ao primeiro jogo tenho tempo para recuperar”, vincou, referindo-se ao encontro com a Costa do Marfim, a 15 de junho.

E, para que não restem duvidas nem comparações com Pepe, lesionado desde dezembro, acrescentou: “Não sei como está o Pepe. Sei que estou bem e tenho treinado bem. Já não tenho dores, tenho trabalhado bastante no último mês e sinto-me muito bem. De minha parte não haverá problemas. Tenho-me cuidado bastante, vou estar bem”.