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Filipe Martins: "Foi tudo dentro daquilo que esperávamos"

Declarações de Filipe Martins, treinador do Casa Pia, após o jogo frente ao FC Porto, da 32.ª jornada da I Liga, que se realizou no Porto e que os "dragões" venceram por 2-1.

Filipe Martins: "Foi tudo dentro daquilo que esperávamos"

“Foi tudo dentro daquilo que esperávamos. Uma entrada forte do FC Porto. Sabíamos que essa entrada forte ia acontecer. No entanto, acho que em alguns períodos estivemos confortáveis. Mas sabíamos que o FC Porto é muito forte nos esquemas táticos. E tanto foram que acabam por fazer o segundo golo dessa forma.

Mas o que quero retirar deste jogo foi a coragem que tivemos para, já com uma época conseguida da nossa parte, vir conseguir desfrutar do que nos resta desta época brilhante que o Casa Pia está a fazer.

Em relação às paragens no jogo, vamos a duas jornadas do final, vamos olhar para o ranking do tempo útil de jogo. O Casa Pia é a equipa com mais tempo útil de jogo. Portanto, não nos podem acusar de nada. Hoje houve algumas incidências, o Ricardo e outros jogadores caíram. Mas, tal como o mister Sérgio Conceição disse, eu também subscrevo por baixo. Eu nunca mandei os meus jogadores queimarem tempo, atirarem-se para o chão. Agora, eles são humanos. Por exemplo, o lance que dá o segundo golo do FC Porto, há uma entrada dividida entre o Benny e o jogador do FC Porto, ficámos com um jogador no chão, ficámos com menos um, o jogo não foi interrompido. Acaba por dar o livre. Portanto, sinceramente, essa carapuça a nós não nos serve. O Casa Pia nunca foi equipa de fazer antijogo. Agora, não posso dizer aos meus jogadores que se levam uma bolada não podem levar… Aliás, o árbitro deu 14 minutos de desconto, no total de desconto.

Em relação à situação que houve com o Sérgio Conceição. São situações de futebol. São situações de quem tem as emoções à flor da pele. Sabemos que é um jogo com muita tensão, principalmente para o lado do FC Porto, que não queria perder a disputa do campeonato. Foi uma reação que se alastrou um pouco, mas depois tivemos todos o bom senso de acabar com essas emoções à flor da pele. E acho que, não sendo uma coisa bonita, que ninguém se orgulha, são coisas que acontecem.

Na primeira parte tivemos oportunidade de marcar mais do que um golo. Acabámos por marcar um golo com um bocadinho de felicidade. Mas, antes disso, podíamos ter feito, nas transições que fizemos, podíamos ter feito mais do que um golo, e, eventualmente, se conseguíssemos fazer um segundo golo, a história do jogo podia ser diferente.

Infelizmente também temos tido algumas lesões nesta parte da época. Hoje, o nosso banco era praticamente tudo defesas. Não conseguimos refrescar de forma a manter a mesma qualidade da primeira parte. E acabou por ser o ritmo do FC Porto que ditou a nossa quebra na segunda parte".

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