O Manchester City, sem portugueses em campo, conquistou na Grécia a primeira Supertaça europeia de futebol da sua história, após bater o Sevilha nos desempate por grandes penalidades (5-4), depois do 1-1 registado no tempo regulamentar.
No Estádio Georgios Karaiskakis, em Atenas, o internacional sérvio Nemanja Gudelj, ex-jogador do Sporting, falhou o único penálti do desempate, e o último, acabando por ‘oferecer’ ao City o título, numa final em que os ingleses, mesmo longe de brilhantes, foram sempre superiores ao rival espanhol.
Antes, o Sevilha, campeão da Liga Europa, chegou à vantagem aos 25 minutos, pelo marroquino Youssef En-Nesyri, responsável pelo ‘adeus’ de Portugal no último Mundial2022, mas o jovem Cole Palmer, um das surpresas da final, refez a igualdade, aos 63.
O jogo resultou numa igualdade, no tempo regulamentar, mas foi quase todo disputado no meio campo do Sevilha, com o Manchester City, com muitas baixas, mesmo assim a assumir o controlo da bola (acabou com 70% de posse de bola), perante um Sevilha que cedo apontou à decisão nos penáltis.
Bernardo Silva e João Cancelo não estiveram na Grécia e o mesmo era esperado de Rúben Dias, ausente da lista de convocados do City, mas o central português apareceu com surpresa no banco de suplentes do campeão inglês e europeu, acabando por não ser utilizado.
Cole Palmer, de apenas 21 anos e uma ‘produção’ da academia do City, deu nas vistas no Pireu e acabou por disfarçar uma exibição algo cinzenta da equipa de Pep Guardiola, mas suficiente para continuar a ‘construção’ de um historial do clube nas provas europeias.
Foi a primeira Supertaça do Manchester City, mas apenas o terceiro título europeu do clube, depois da ‘Champions’ da temporada passada e da Taça das Taças de 1969/70.
O City segue a sua ascensão na Europa, mas no topo já está o seu treinador, o espanhol Pep Guardiola, que hoje igualou o italiano Carlo Ancelotti como o treinador com mais Supertaças, depois de 2009 e 2011, com o FC Barcelona, e 2013, com o Bayern Munique.