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José Mota: "Fomos melhores, tivemos mais bola e estivemos organizados"

Declarações de José Mota, treinador do Farense, após o jogo frente ao FC Porto, da segunda jornada da I Liga.

José Mota: "Fomos melhores, tivemos mais bola e estivemos organizados"
Farense

“Não esperava um resultado diferente [do empate] no momento em que aconteceu o segundo golo. Não está em causa a injustiça do resultado. O FC Porto apontou dois golos, foi mais pressionante e teve mais posse, mas as coisas nem sempre acontecem para quem tem estes fatores e hoje poderia não ter acontecido.

O trabalho desenvolvido durante a semana surtiu efeito em diversos momentos. Quando assim é, o treinador acaba por estar contente com o desempenho. Já sabíamos que não íamos dominar. Há poucas ou nenhuma equipas que o fazem aqui. Todas percebem que têm de ter os seus momentos ofensivos e muitos momentos defensivos. Precisam de ser compactas a defender e desinibas a atacar, mas não o fomos nos primeiros 20 minutos.

Fomos dando demasiado jogo ao FC Porto. Não passámos por um grande sufoco, mas podíamos ter sido mais desinibidos, tranquilos e organizados, nomeadamente a sair em transição. A partir dos 20 minutos, começámos a fazer isso. Houve uma série de fatores que contribuíram para que estivéssemos num bom período e acabámos por fazer o golo. Estávamos bem e fomos para o intervalo com um empate que penso que se justificava.

Sei que o FC Porto dominou e teve muitos cantos e lances de bola parada, mas não teve aquelas grandes chances de golo. Isso é um bom sinal para mim, porque penso que o Farense esteve muitíssimo bem a ocupar os espaços em termos de processo defensivo.

Pensámos que o adversário costuma entrar muito forte nas segundas partes para tentar revolver, mas contivemos esse ímpeto. Fomos melhores, tivemos mais bola e estivemos organizados, mas tivemos várias ocasiões para sair em transição e poder originar mais perigo. Houve ingenuidade em alguns lances nos quais podíamos ter ‘matado’ a partida.

O opositor adiantou-se, queria ganhar as segundas bolas e já estava a pensar um pouco de forma desesperada. Mesmo que eles criassem perigo, tínhamos alguma estabilidade defensiva e estávamos compactos. Até que aconteceu aquele lance [do 2-1, aos 90+10 minutos]. Foi uma dor enorme para quem trabalhou muito e já esperava por um empate.

Sabemos as armas que temos para esta I Liga, mas importa que a equipa as demonstre. A derrota com o Casa Pia por 3-0 [na jornada anterior] ensinou-nos muito. Parece que foi um resultado avassalador e que o opositor teve todo o mérito, mas foi demasiado severo para o que fizemos. Não foi hoje que vencemos, mas melhorámos em diversos aspetos”.

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