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As recentes más exibições do Benfica, sob o comando de Roger Schmidt, têm sido motivo de debate entre os adeptos encarnados e a imprensa nacional, levantando a questão de uma possível rescisão contratual das águias com o técnico alemão.
No entanto, de acordo com informações avançadas esta quinta feira pelo jornal 'Correio da Manhã', essa opção poderia sair muito dispendiosa para os cofres do clube encarnado, uma vez que a indemnização a que Roger Schmidt tem direito é milionária.
O treinador alemão, que renovou com o Benfica no início deste ano, tem contrato até junho de 2026. O novo acordo estabeleceu um aumento progressivo do seu salário ao longo dos anos.
Schmidt tem direito a 4 milhões de euros líquidos na temporada 2023/24, 5 milhões na temporada 2024/25 e 6 milhões na temporada 2025/26, totalizando 15 milhões de euros, ou seja, 30 milhões de euros em salários brutos.
Considerando que já decorreu um terço da temporada atual, Rui Costa, Presidente das águias, teria que desembolsar dos cofres da Luz cerca de 27,3 milhões de euros até o final do contrato de Schmidt. Além disso, acrescentam-se os salários de três membros da equipa técnica indicados pelo treinador alemão.
Dado o elevado custo associado à rescisão imediata de Schmidt e da sua equipa técnica, a SAD do Benfica enfrenta um dilema significativo. A decisão de manter ou despedir o treinador é uma questão complexa, que requer uma análise cuidadosa e ponderada, tendo em vista os interesses financeiros do clube e o seu desempenho desportivo.
No entanto, uma coisa é certa, se Schmidt era visto pelos adeptos das águias aquando da sua chegada à Luz como 'uma lufada de ar fresco', agora o técnico alemão está a ser fortemente contestado e já há quem peça a sua saída. Na imprensa nacional circula também o rumor de que Schmidt, além de perder a confiança dos adeptos, também perdeu a confiança dos seus jogadores.
