O Man City, clube que conta com os portugueses Bernardo Silva, Ruben Dias e Matheus Nunes no plantel, atingiu um marco significativo ao anunciar uma receita recorde de 712 milhões de libras (cerca de 817 milhões de euros) referente à época 2022-23.
Os dirigentes do clube inglês creditam este sucesso financeiro a diversos fatores, destacando-se um impressionante crescimento de 30% nas vendas de bilhetes. O feito supera os 648 milhões do Manchester United no mês passado.
A presença de adversários de peso, como Liverpool, Arsenal e Chelsea, em jogos decisivos, aliada a uma bem-sucedida digressão pelos Estados Unidos e às transferências de jogadores de renome como Raheem Sterling e Gabriel Jesus, desempenhou um papel crucial no aumento das receitas.
No entanto, apesar do marco histórico nas receitas, o Manchester City também revelou despesas significativas, totalizando 422 milhões de libras (aproximadamente 484 milhões de euros) em salários.
O lucro líquido de 80 milhões de libras (cerca de 91 milhões de euros), dobrando os valores da temporada anterior, destaca a robustez financeira do clube.
Essa performance financeira notável ocorre num contexto em que, no início do ano, a Liga Inglesa levantou dúvidas sobre a conformidade do Manchester City com as 115 regras do 'fair play' financeiro da competição.
Este êxito financeiro é um reflexo não apenas do desempenho desportivo, mas também da gestão eficiente do clube. O Manchester City não só domina nos relvados, mas também nos bastidores, consolidando a sua posição como uma das potências europeias tanto em termos desportivos quanto financeiros.