O Flamengo voltou atrás na decisão de demitir o guarda-redes Bruno, que está detido em Belo Horizonte por suspeita de homicídio da jovem Eliza Samudio, revela hoje a imprensa brasileira.
Numa reunião que decorreu na segunda feira à noite, sem a presença da presidente Patrícia Amorim, o vice-presidente e os presidentes dos Conselhos do clube brasileiro alteraram a decisão da comissão jurídica do Flamengo, que defende a demissão do jogador por justa causa.
De acordo com a página on-line do jornal O Globo, o vice-presidente Hélio Paulo Ferraz disse que os presidentes dos conselhos consideram “arriscado e imprudente” demitir Bruno Fernandes antes da condenação oficial.
Hélio Paulo Ferraz decidiu não assinar a carta que seria enviada à prisão com a demissão do jogador, lê-se no site.
Esta decisão é contrária à tomada pelos juristas que o Flamengo contratou para darem um parecer sobre o caso.
A presidente do clube está nos Estados Unidos e a decisão foi-lhe comunicada por telefone.
Bruno Fernandes, de 25 anos, guarda-redes e capitão do Flamengo, o clube mais popular do Brasil, é suspeito de ter mandado matar Eliza Samudio, uma jovem com quem teve um breve romance e que ficou grávida no último ano.
A jovem desapareceu no início de junho e as investigações da polícia brasileira, juntamente com uma confissão de um dos envolvidos, levaram o caso até ao guarda-redes, com a acusação de que terá mandado raptar e matar Eliza Samudio.
Desde 07 de julho que o guarda-redes, a sua mulher, um primo e outras quatro pessoas se encontram detidos, por suspeita de participação no crime.