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"Benfica ainda não acordou da asfixia que viveu longos anos ao contrário de Sporting e Porto"

No rescaldo das eleições no FC Porto, Bruno Costa Carvalho, antigo candidato à presidência do Benfica, refletiu sobre o estado atual dos três grandes clubes portugueses, destacando uma disparidade significativa na gestão e renovação interna.

"Benfica ainda não acordou da asfixia que viveu longos anos ao contrário de Sporting e Porto"
SL Benfica

As eleições no FC Porto, que marcaram o fim da 'era' Pinto da Costa e a eleição de André Villas-Boas como novo presidente, ressaltaram não só uma mudança significativa no clube da cidade Invicta, mas também evidenciaram as diferenças nas dinâmicas de liderança entre os três grandes do futebol português.

Bruno Costa Carvalho, conhecido pelas suas tentativas de liderar o Benfica, aproveitou este momento para comentar sobre as diferenças marcantes entre os processos de renovação nos clubes.

Segundo o antigo candidato à presidência dos encarnados, enquanto Sporting e FC Porto têm avançado para uma nova era com líderes jovens e uma abordagem renovada, o Benfica permanece estagnado, ainda preso às sombras do passado.

"Benfica ainda não acordou da asfixia que viveu longos anos ao contrário de Sporting e Porto," comentou Bruno Costa Carvalho na sua página do Facebook.

Esta afirmação sublinha a sua percepção de que, apesar dos esforços reformistas em outros clubes, o Benfica continua a lutar com legados de gestão que não foram completamente superados.

Bruno Costa Carvalho observa que tanto no Sporting como no FC Porto, as mudanças de liderança foram impulsionadas pela vontade direta dos sócios, reflectindo um desejo palpável por renovação e transparência.

"Registo que Sporting e Porto chegaram aos novos Presidentes pela força dos sócios e o Benfica pela força do Ministério Público que, na verdade, nada fez ainda contra Vieira."

Além disso, o sócio do Benfica, critica o sistema de votação das 'águias', argumentando que a distribuição desigual de votos entre os sócios compromete a democracia dentro do clube.

"Uma pessoa, um voto é que é democrático. Uns terem 50 votos ou 20 votos é apenas um truque para manipular a verdadeira vontade dos sócios", afirmou.

"Tendo o país comemorado há dias 50 anos de liberdade, é uma humilhação que o meu clube que era democrático antes de haver democracia em Portugal, tenha agora uns estatutos profundamente tristes e anti-democráticos perante a passividade da vastíssima maioria dos sócios", concluiu.

A análise de Bruno Costa Carvalho não apenas lança luz sobre a situação interna do Benfica, mas também apela a uma reflexão mais ampla sobre como os clubes são geridos e como eles respondem às expectativas dos seus adeptos e sócios.

André Villas-Boas ganhou as eleições para a presidência do FC Porto contra Jorge Nuno Pinto da Costa, líder do clube há 42 anos.

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