FC Porto: «Equipa está obrigatoriamente pronta», garante Villas-Boas

“A equipa está pronta e tem obrigatoriamente de estar pronta. A disputa de um troféu é sempre importante para o FC Porto. Vamos entrar obviamente para ganhar. A partir daí tiraremos as ilações no pós-jogo ”, vincou.

André Villas-Boas garante que a equipa “está forte”, mas a precisar de um natural período “para se habituar a uma nova ideia, novo líder, nova forma de trabalhar, o que requer determinado tempo”.

“Mais tarde ou mais cedo - ou já - as coisas estão no caminho certo. Encaramos este jogo com a certeza que estamos preparados para o ganhar”, frisou.

O desafio é ganhar o jogo classificado como “um cartaz forte para abrir a época, com o vencedor do campeonato e da Taça de Portugal, as duas equipas de maior prestígio nacional”.

Depois de duas derrotas no torneio internacional de Paris, frente ao PSG e Bordéus, a preparação prosseguiu com “dedicação total e a motivação de um jogo que todos querem jogar”: “Senti motivação extra ainda mais evidente nesta semana de trabalho. Tivemos e continuamos a ter uma semana muito produtiva”.

Questionado quanto ao alegado favoritismo do Benfica, que realizou uma pré-época com resultados e exibições mais consistentes, Villas-Boas descartou comparações fáceis, destacando as opções e percursos diferentes.

“Não se pode ver as coisas nesse prisma. Os jogos de preparação têm o valor que têm. A evidenciação do positivo e negativo cabe ao treinador e jogadores fazer e trabalhar o que está menos bom. O Benfica teve o seu percurso, nós o nosso, com adversários e torneios diferentes, mas sempre para preparar a equipa para o primeiro jogo oficial”, frisou.

O treinador portista lembra que seguiu a filosofia de dar minutos e oportunidades a todos os futebolistas: “Abordamos esses jogos de forma diferente, com lógica de distribuição de tempo por toda a gente. A preparação dos outros não nos diz respeito”.

Segundo o técnico, a qualidade do seu trabalho não motiva qualquer tipo de dúvida no seio do FC Porto: “As desconfianças só se forem geradas por alguns órgãos de comunicação social. A confiança está toda do nosso lado. A desconfiança são vocês (jornalistas) a querer entreter. Se é vosso entretenimento, riremos e seguiremos confiantes”.