FC Porto quer entrar a vencer na Liga e Benfica é passado, diz Sapunaru

“Foi um bom jogo para o FC Porto, mas já passou. Ganhámos um título e esta equipa quer sempre ganhar títulos”, referiu o lateral direito, envolvido e punido no caso do túnel da Luz juntamente com o brasileiro Hulk.

Apesar do reencontro com o Benfica logo no primeiro jogo da época, após os incidentes que ditaram o seu afastamento prolongado na temporada anterior, Sapunaru assegura que o sentimento de vingança não lhe passou pela cabeça.

“Da minha parte não houve qualquer vingança. Tudo o que aconteceu na última época é passado”, acrescentou Sapunaru, esclarecendo, entre risos, que este ano nada de especial se passou no túnel.

Sapunaru e Hulk estiveram suspensos preventivamente desde 20 de dezembro de 2009, no seguimento de incidentes no final do jogo Benfica-FC Porto da 14.ª jornada da Liga de futebol, até 24 de março, data em que o conselho de fustiça da Federação Portuguesa de Futebol reduziu-lhes os castigos que haviam sido impostos pela comissão disciplinar da Liga de clubes.

O romeno, que falava em português fluente antes do início do treino dos “dragões”, no Olival, considerou que a Naval 1.º de Maio, adversária do FC Porto na jornada inaugural da Liga, “tem uma boa equipa”.

“Têm um novo treinador e vão querer ganhar, mas nós somos o FC Porto e jogamos sempre para vencer”, assegurou o romeno, que foi uma das apostas de André Villas-Boas no “onze” frente ao Benfica, em Aveiro.

O jogo com os campeões nacionais deixou marcas em Sapunaru, que tem treinado de forma condicionada, mas o defesa acredita que pode recuperar para sábado a tempo de defrontar a Naval 1.º de Maio, na Figueira da Foz.

“Acho que estarei apto. Vou tentar treinar hoje e vamos ver o que vai acontecer”, disse o romeno, chamado a ocupar o lugar habitualmente preenchido pelo uruguaio Jorge Fucile, que pode estar de saída do FC Porto.

De acordo com Sapunaru, no FC Porto há três laterais direitos e cada um dá o seu melhor. Trabalhamos para que o clube consiga sempre atingir os seus objetivos”, sustentou, desvalorizando que a saída de Fucile pudesse abrir espaço à titularidade.