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O futebolista argentino Riquelme prolongou hoje o contrato com o Boca Juniors por mais quatro anos, depois de duras negociações que geraram divisões no seio da comissão diretiva que gere o clube.
“É um dia de grande satisfação para o Boca”, disse o presidente do clube mais popular da Argentina, Jorge Ameal, antes de assinalar que espera que os adeptos desfrutem “o mais cedo possível” do talento do jogador, que recupera de uma operação ao joelho.
O presidente é o principal impulsionador da continuidade do médio internacional argentino, mas não quis assumir os “louros” da renovação do contrato, ao afirmar que “não houve vitórias pessoais” em todo o processo negocial, confessando “não imaginar” Riquelme a envergar “outra camisola”.
As negociações prolongaram-se durante três meses e motivaram acentuadas divergências entre os principais dirigentes do clube, um dos quais, Daniel Angelici, tesoureiro das direção, anunciou que irá renunciar ao cargo por não estar de acordo com os termos do contrato.
Seria o voto de Ameal, na última reunião da comissão diretiva, a fazer pender a balança a favor da continuidade de Riquelme, de 32 anos, há três meses inativo por lesão, estimando-se o seu regresso à competição dentro de quatro a cinco semanas.
