Os brasileiros do Internacional de Porto Alegre conquistaram na quarta feira, pela segunda vez na sua história, a Taça Libertadores da América em futebol, ao vencerem em casa os mexicanos do Chivas por 3-2.
A equipa brasileira, que já tinha ganho o jogo da primeira mão da final na passada semana no México, chegou ao intervalo a perder por 1-0, golo de Marco Fabián (42 minutos), mas Rafael Sobis (61), Leandro Damião (75) e Giuliano (88) viraram o marcador a favor do Internacional nos segundos 45 minutos. O resultado final foi fixado por Omar Bravo, ao minuto 90.
Apesar de ter dominado o jogo ao longo dos 90 minutos, o Internacional não conseguiu se impor claramente no marcador, ao desaproveitar várias ocasiões de golo, num encontro que começou lento, com as duas equipas excessivamente preocupadas em não sofrer golos e com os jogadores a mostrarem algum nervosismo e a cometerem faltas sucessivas.
Os mexicanos pressionavam os adversários no campo todo, cortando qualquer tentativa de jogo mais pensado à equipa brasileira, que sentiu muito a falta do lesionado Alecsandro nas combinações ofensivas, avançado que joga bem de costas para a baliza, recuando muitas vezes para tabelar com os médios e abrir espaços no ataque.
O Internacional tão pouco cedeu muito espaço aos jogadores do Chivas, essencialmente devido à ação dos médios defensivos que foram empurrando o adversário para o seu meio campo, embora o perigo junto da baliza mexicana só aparecesse de quando em quando através de um ou outro pontapé de canto ou da marcação de livres.
A poucos minutos do intervalo, e quando se esperava que fosse o Internacional a adiantar-se no marcador, sobretudo através das ações de um Tinga inspirado, o Chivas de Guadalajara fez o 1-0, num rápido contra-ataque.
O golo mexicano calou os cerca de 50 mil adeptos que enchiam as bancadas do Beira Rio, até que, no recomeço, uma boa jogada entre Tinga e Kléber permitiu a Sobis igualar o marcador.
A partir daí, a equipa treinada por Celso Roth acalmou o jogo, apostou na posse e circulação da bola e foi com naturalidade que chegou à vantagem através do recém entrado Leandro Damião, que ganhou uma bola a meio campo, correu isolado para a baliza e não falhou diante da baliza de Luis Michel.
O Internacional ampliou o resultado através de Giuliano, avançado que fez seis golos na Taça Libertadores, quando o Chivas estava já reduzido a 10 por expulsão de Omar Arellano aos 85 minutos, devido a entrada perigosa sobre um adversário.
O resultado final foi estabelecido no último minuto com Omar Bravo a fazer o 3-2, aproveitando um ressalto de bola já no interior da área do Internacional.