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Boavista: Processo a João Loureiro e administradores da SAD adiado

O acórdão relativo ao processo em que são acusados de fraude e abuso de confiança fiscal João Loureiro e outros dois antigos administradores da SAD do Boavista foi adiado para 7 de janeiro próximo, revelou à Lusa fonte judicial.

Os três responsáveis começaram a ser julgados no tribunal de São João Novo em 18 de janeiro sob a acusação de que lesaram o fisco em 3,4 milhões de euros, porque não efetuaram a entrega atempada de dinheiros relativos a IRC, IRS e imposto de selo entre 2001 e 2004.

O montante mais elevado atinge cerca 2,5 milhões de euros a IRS dos salários de futebolistas e funcionários pagos entre fevereiro de 2003 e fevereiro de 2004, imposto esse que foi retido pela SAD boavisteira, mas não entregue ao Estado no prazo legal.

As restantes quantias referem-se a retenções feitas em sede de IRC (790 mil euros) e também não entregues ao Estado e à omissão de operações resultantes de contratos que resultaram na diminuição fictícia do lucro tributável lesando o Estado em cerca de 30 mil euros.

Os arguidos terão ainda decidido não entregar, à Administração Fiscal, as quantias liquidadas a título de imposto de selo (cerca de 102 mil euros), utilizando-as para o pagamento dos salários dos jogadores.

As irregularidades fiscais foram descobertas numa inspeção das próprias Finanças efetuada em 2004 e a acusação foi deduzida em janeiro de 2008 pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto.

João Loureiro era o presidente SAD boavisteira naquela altura e Carlos Pissarra e Vítor Borges eram os outros membros da respetiva administração, o primeiro responsável por áreas como o marketing e o segundo com o pelouro financeiro.

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