O ministro dos Desportos da Malásia apresentou hoje as suas desculpas pela interrupção, domingo, do jogo Malásia-Indonésia (3-0), devido aos raios laser que atingiram os futebolistas indonésios no encontro da segunda “mão” da final da Taça da Ásia.
O jogo disputado em Kuala Lumpur perante 100 000 espetadores foi interrompido durante seis minutos, aos 53, após queixas dos jogadores indonésios, nomeadamente do guarda-redes, perturbados pelos raios laser que eram apontados das bancadas.
Descontentes, os jogadores começaram a deixar o relvado enquanto os espetadores eram avisados que o jogo não iria ser retomado enquanto os lasers continuassem a importunar os jogadores. Após o regresso ao relvado, os jogadores da Indonésia marcaram os três golos da partida.
“Estou furioso. O ato partiu de adeptos malaios que não respeitam o desporto”, declarou Ahmad Shabery Cheek, ministro dos Desportos, prometendo que os incidentes não voltarão a repetir-se.
Os raios laser também não são novidade na Europa, e o português Cristiano Ronaldo foi atingido pelos mesmo no jogo entre Real Madrid – Múrcia, a 27 de outubro, a contar para a Taça do Rei de Espanha, quando o avançado marcava um livre.
A situação vivida por Cristiano Ronaldo em Múrcia não foi inédita, dado que o jogador já foi alvo de ''perseguição'' por parte de dispositivos semelhantes nos estádios do Barcelona, Marselha e Lyon.