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Jorge Mendes «orgulhoso» com prémio de «melhor agente do ano»

O empresário Jorge Mendes, eleito o “melhor agente do ano”, na atribuição dos “Globe Soccer Awards 2010”, no Dubai, mostrou-se “orgulhoso” por tamanha distinção a quem “veio do nada” e chegou onde chegou com “trabalho, dedicação e ambição”.

“Quero dedicar este prémio, ao fim de um ano e meio muito difícil, à minha mãe e ao meu irmão, que faleceram”, disse à Agência Lusa o empresário de José Mourinho e Cristiano Ronaldo, para quem este prémio é um exemplo de que é possível vencer “quando se acredita e se é determinado” na perseguição de objetivos que se traçam.

Lembrou que “veio do nada” e que sempre procurou “seguir o exemplo de figuras que vingaram noutras áreas” como inspiração para ele próprio “alcançar os seus objetivos”.

“Portugal é um país pequeno, onde as pessoas que vingam são alvo de inveja, mas é preciso remar contra a maré e eu procurei sempre seguir o exemplo daqueles que triunfaram nas mais variadas áreas”, observou Mendes, lembrando que o seu pai era um “modesto funcionário da Petrogal e a sua mãe uma doméstica”.

Numa breve retrospetiva, aludiu aos tempos que marcaram o seu início de actividade no futebol profissional, numa altura em que Portugal “não tinha nenhum jogador de referência em Inglaterra”, panorama que se alterou radicalmente desde 2003/2004.

“Houve uma evolução espantosa nos últimos anos. O patamar máximo na transferência de um jogador do mercado português não ultrapassava os 15 milhões de euros. Sinto orgulho em ter ajudado a esse crescimento”, disse Jorge Mendes, numa alusão ao fluxo de jogadores portugueses que, desde então, penetrou no fechado mercado inglês e em outros importantes a nível europeu e mundial.

Questionado sobre as transferências mais sonantes que protagonizou em 2010 e o seu peso na distinção de que foi alvo, nomeadamente as de Di Maria, Bruno Alves e Bébé, não quis “individualizar”.

Todavia, torna-se evidente que pesaram na sua eleição como “melhor agente do ano” as verbas que fez movimentar no Verão com as transferências do ex-benfiquista Di Maria para o Real Madrid, do ex-portista Bruno Alves para o Zenit e do jovem Bebé do Vitória de Guimarães para o Manchester United.

No caso do argentino, o Benfica embolsou já 33 milhões de euros, depois deste ter alcançado alguns dos objetivos que constavam no contrato com o Real Madrid e pode ainda arrecadar mais três milhões, caso Di Maria cumpra os restantes objetivos.

Se a transferência do central português para o Zenit, por 22 milhões de euros, impressionou os votantes, o que causou mais sensação foi o salto de um jovem totalmente desconhecido, quer em Portugal quer a nível internacional, como Bebé, por nove milhões de euros.

Além destas transferências que movimentaram 64 milhões de euros, Jorge Mendes teve intervenção direta nas negociações entre o Real Madrid e o Inter de Milão para a transferência de José Mourinho, que culminaram com a saída do português para Espanha por 16 milhões de euros, verba recorde de transferências a nível de treinadores.

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