A Venezuela completou hoje uns quartos de final da Copa América em futebol sem qualquer lógica, ao vencer por 2-1 o Chile, que não confirmou o favoritismo, a exemplo de Argentina, Brasil e Colômbia.
Em San Juan, o “onze” de César Farias mostrou o porquê de ter sido a sensação da primeira fase e voltou a surpreender, alcançando pela primeira vez as “meias”, fase em que encontrará o Paraguai, “carrasco” do Brasil (2-0 na “lotaria”, após 120 minutos sem golos).
Os defesas Oswaldo Vizcarrondo, aos 35 minutos, e Gabriel Cichero, aos 81, apontaram os tentos da equipa venezuelana, enquanto Humberto Suazo marcou, aos 70, para os chilenos, que não apresentaram o “leão” Matias Fernandez, lesionado.
As duas equipas terminaram o encontro reduzidas a 10 elementos, devido ao segundo amarelo mostrado ao chileno Gary Mendel, aos 83 minutos, e ao vermelho direto exibido ao venezuelano Tomas Rincon, já em período de descontos.
Os venezuelanos voltaram, assim, a escrever história e foram os únicos que não precisaram de prolongamento para atingir as meias-finais da competição.
Antes, em La Plata, o Brasil, bicampeão em título, foi eliminado pelo Paraguai, num encontro em que esteve inacreditavelmente perdulário, algo que estendeu ao desempate por grandes penalidades: falhou os quatro tentados, por Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred.
A formação “canarinha” criou uma série de oportunidades flagrantes, mas, além da sua desinspiração, deparou-se ainda com a excelente atuação do guarda-redes Justo Villar, um dos grandes responsáveis por o Paraguai estar, 18 anos depois, nas meias-finais da competição.
Sábado, no primeiro dia dos “quartos”, a lógica também não “compareceu”, com a Colômbia a cair perante o Peru, no prolongamento (0-2), e a anfitriã Argentina a ser “despedida” pelo Uruguai na “lotaria” (4-5), após 1-1 nos 120 minutos.