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Liga Escolhas de Futebol: Para ganhar não basta marcar golos

Centenas de crianças inscreveram-se no Torneio de Futebol “Liga Escolhas”, que reúne jovens que serão ''obrigados'' a ter boas notas e a desenvolver ações de solidariedade para garantir o sucesso da sua equipa.

A ideia é jogar futebol, não faltar aos treinos e vencer as competições. Mas para ganhar a “Liga Escolhas” é preciso mais: “O sucesso escolar dá pontos às equipas”, explicou Bruno Carvalho, presidente da Fundação Aragão Pinto, que lançou o projeto patrocinado pela 4.ª edição do Programa Escolhas.

“É preciso evoluir ao nível dos estudos senão não vale a pena ganhar”, sublinhou Bruno Carvalho, explicando que as más notas dão valores negativos à equipa e as boas classificações escolares dão pontos positivos.

Perante centenas de jovens sentados no auditório da Escola de Gestão em Lisboa onde hoje foi apresentado o projeto, Bruno Carvalho lançou o alerta: “Uma infração disciplinar na escola representa menos três pontos para a equipa”.

Além do sucesso escolar, as 20 equipas de meninos entre os 10 e os 14 anos têm de desenvolver mensalmente atividades de serviço social no seu bairro. ''Podem ser ações de voluntariado, podem ajudar idosos ou pessoas com deficiência. Também podem ser ações como a limpezas de matas, florestas ou grafittis'', exemplificou.

É que no regulamento da ''Liga Escolhas'' existem prémios mensais que não se ganham apenas com golos marcados na baliza do adversário.

“Esta é uma iniciativa orientada para a integração social e por isso mais do que ser uma Liga competitiva esta é uma Liga para os jovens crescerem pessoalmente enquanto pessoas”, sublinhou Bruno Carvalho, explicando que “o mérito será premiado todos os meses com prémios surpresa”.

O embaixador do projeto, o jogador do Sporting André Martins, acrescentou ainda que “é preciso ser vencedor dentro do campo, mas também fora dele”.

Em declarações à Lusa, a Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural e Coordenadora Nacional do Programa Escolhas, Rosário Farmhouse, sublinhou a importância deste projeto que “aproveita a magia do futebol para juntar os jovens”.

“A aposta no voluntariado nos bairros onde estão é uma oportunidade única para os jovens. Neste momento, já são todos vencedores porque aceitaram este desafio”, disse Farmhouse para uma plateia de dezenas de jovens que fazem parte dos recém-criados ''clubes'' que vão participar nos Torneio de Futebol de 7.

Por enquanto, a Liga vai funcionar apenas com equipas compostas por meninos de bairros dos distritos de Lisboa e de Setúbal, mas a coordenadora do Programa Escolhas espera ''ver o projeto alargado a todo o território nacional''.

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