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Marcas portuguesas dominam em terreno das grandes multinacionais

Cinco marcas portuguesas, Lacatoni, Desportreino, Sportzone, Alitecno e Petratex, vestem 15 das 32 equipas das duas ligas profissionais de futebol, intrometendo-se numa área em que Adidas, Nike e Puma apostam nos três “grandes”.

Marcas portuguesas dominam em terreno das grandes multinacionais

Enquanto a Nike, que também veste a seleção, apostou em exclusivo no FC Porto e a Puma no Sporting, a Adidas veste o Benfica, mas também o Feirense, embora neste caso por intermédio de uma parceria com a empresa retalhista U-Box e de uma loja sedeada em Santa Maria da Feira.

Mas entre as marcas portuguesas, a Lacatoni domina nos clubes profissionais, vestindo nove (sete da primeira liga e duas da Honra) das 32 equipas, o que representa mais de 28 por cento da “cota de mercado”.

Na primeira liga, Marítimo, Olhanense, Académica, Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães, Rio Ave e Paços de Ferreira são equipados pela Lacatoni, que na Honra veste Santa Clara e Trofense.

A empresa de Braga firmou, na esmagadora maioria, acordos de fornecimento de equipamentos e outros materiais desportivos com os clubes profissionais, a forma que encontrou para se cimentar na modalidade com maior visibilidade em Portugal.

Bem diferentes são os acordos de patrocínio das três multinacionais, com contratos de milhões com os “grandes”.

Em 2003, o Benfica renovou o acordo por mais dez anos com a Adidas, a troco de uma verba estimada em cerca de 45 milhões de euros, mais o equipamento para as equipas de todas as modalidades, num acordo a rondar 15 milhões de euros.

Apesar das parcerias com Benfica e Feirense serem “distintas, mas profícuas”, a Adidas sublinha à agência Lusa que ambas asseguram à empresa “um ‘passaporte’ para mostrar, ao público em geral e aos atletas em particular, a linha de produtos especializados que a marca apresenta para a prática do futebol”.

Para a Adidas, o vínculo com o Benfica “já quase faz parte da história do futebol nacional”, embora a marca não desdenhe alargar, “na sua postura de liderança no futebol”, a aposta a outros clubes, já que se mantém “sempre atenta a possíveis oportunidades, como no caso a U-Box”.

Em 2007, a Nike, “aliada” do FC Porto desde 2000, renovou o contrato até 2012, num acordo de 11,5 milhões de euros, valor que pode “dilatar” até quase 15 milhões mediante os resultados desportivos.

Face à época de 2010/2011 cem por cento vitoriosa, que incluiu a vitória na Liga Europa, é provável que o encaixe dos portistas atinja praticamente a totalidade do “bónus” negociado com a Nike.

“A Nike procura equipas competitivas e que sejam uma referência para os consumidores. O FC Porto tem-nos habituado a uma performance acima da média. É um clube que procura sistematicamente a excelência. A Nike identifica-se perfeitamente com essas características”, sublinha a empresa à Lusa.

Sobre novas apostas no futebol profissional, a Nike também continua atenta a este mercado específico: “certamente, e como marca ‘premium’ que somos, procuramos sempre novas oportunidades”.

O vínculo entre Puma e Sporting também termina esta temporada. O acordo, assinado em 2006, inclui o “naming” da Academia de Alcochete, pelo qual o Sporting terá recebido cerca de sete milhões de euros.

Escudando-se na “estratégia de comunicação”, a Puma recusou “abordar publicamente” a parceria com o Sporting, remetendo para janeiro mais detalhes da “estratégia e objetivos de patrocínio” com o clube de Alvalade.

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