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O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) deu hoje razão à UEFA na recusa de reintegrar o FC Sion na Liga Europa em futebol, exclusão determinada depois de o clube não ter respeitado uma proibição de contratar jogadores.
O FC Sion terá que “pagar uma indemnização de 40.000 francos (cerca de 32.000 euros) de despesas à UEFA”, refere o TAS, em comunicado.
Os juízes do tribunal, que ouviram as duas partes em 24 de novembro, afirmam que o FC Sion “não deverá ser reintegrado na edição de 2011/2012 da Liga Europa, confirmando indiretamente a validade da instância de apelo da UEFA, de 13 de setembro”.
A sentença foi determinada com a unanimidade dos três juízes suíços que compõem o painel arbitral encarregue da mediação do conflito.
Na base deste caso, está o facto de o FC Sion não ter respeitado uma proibição de contratação determinada pela FIFA, que lhe foi imposta depois de ter promovido a rescisão unilateral de um futebolista de um clube egípcio.
Afastado da Liga Europa, o FC Sion foi substituído pelos escoceses do Celtic Glasgow no Grupo I, que integra também o Rennes, a Udinese e o Atlético Madrid.
No plano jurídico desportivo, o TAS dá razão à UEFA, mas nos tribunais civis os ecos têm sido favoráveis ao FC Sion, e na quarta-feira o presidente da UEFA, o francês Michel Platini, foi ouvido durante várias horas por um procurador do cantão de Vaud.
