O Portsmouth, do secundo escalão do futebol inglês, resistiu hoje durante toda a primeira parte ao primodivisionário Chelsea, mas sucumbiu nos minutos finais e acabou goleado por 4-0 no jogo da terceira eliminatória da Taça de Inglaterra.
Depois do “nulo” ao intervalo, o espanhol Juan Mata inaugurou o marcador, mas a equipa treinada pelo português André Villas-Boas só descansou os seus adeptos na reta final do encontro, graças ao “bis” do brasileiro Ramires (85 e 87) e ao golo de Frank Lampard (90).
Os internacionais portugueses Bosingwa e Raul Meireles foram totalistas nos “blues”, enquanto Ricardo Rocha ajudou a defesa do Portsmouth a suportar o assalto dos anfitriões até aos 70 minutos, altura em que foi substituído.
Horas antes, o Manchester United tinha-se desforrado do Manchester City e impedido o rival citadino de continuar a defender o troféu, ao impor-se por 3-2 num jogo em que atuou em superioridade numérica durante 78 minutos e que ficou marcado pelo regresso de Paul Scholes.
Aos 37 anos, Scholes acedeu ao apelo do treinador dos “red devils”, o escocês Alex Ferguson, e abandonou a reforma para voltar aos relvados, mas o regresso do médio esteve quase a ser ofuscado pela recuperação dos anfitriões, adversários do FC Porto nos 16 avos de final da Liga Europa, que chegaram ao intervalo a perder por 3-0.
O United inaugurou o marcador aos 10 minutos por intermédio de Wayne Rooney e ficou com o encontro da terceira eliminatória da Taça muito bem encaminhado dois minutos mais tarde, quando Vincent Kompany foi expulso devido a uma falta sobre o avançado internacional português Nani.
O avançado Danny Welbeck aumentou a vantagem dos visitantes aos 30 minutos e Rooney “bisou” ainda antes do intervalo, aos 39, deixando no ar a possibilidade de o Manchester United poder responder na mesma moeda à goleada por 6-1 imposta pelo City em pleno Old Trafford, em jogo do campeonato inglês.
Foram necessários menos de 20 minutos desde o início da segunda parte para os pressupostos se inverterem diametralmente: a equipa anfitriã, mesmo com menos um jogador, marcou dois golos, por Aleksandar Kolarov e Sergio Aguero, aos 48 e 64, e pareceu capaz de poder chegar ainda mais longe.
Nani foi substituído pouco antes do segundo golo do City, cedendo o lugar a Scholes, mas nem a experiência do veterano médio foi suficiente para evitar que o United fosse encostado às cordas por 10 “citizens” inconformados, que têm a lamentar inclusive uma grande penalidade clara não assinalada perto do fim do jogo.