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Pedro Xavier admite candidatar-se à presidência do Vitória de Guimarães

O atual presidente da mesa da Assembleia Geral dos vitorias não descarta a possibilidade de se candidatar ao cargo de presidente, mas só depois de conhecer em pormenor as contas do clube.

Está aberta a corrida à presidência do Vitória de Guimarães e em período pré-eleitoral são vários os candidatos que se perfilam para suceder a Emílio Macedo, numa eleição que decorrerá a 31 de março.

Pedro Xavier, presidente da mesa da Assembleia Geral, é um dos nomes avançados para concorrer ao cargo de presidente dos vitorianos. Cenário que não foi posto de parte pelo próprio, em declarações à ''Bola Branca''.

''Anteriormente, não fui candidato porque não tinha condições de acesso ao crédito para fazer frente aos problemas do Vitória, mas, nesta altura, já estou em igualdade de circunstâncias para fazer frente aos outros que possam aparecer. Na conjuntura actual, não me parece que seja muito possível que os bancos venham a emprestar dinheiro, podem é renegociar a dívida. Quero ver como estão as contas ao pormenor, quero saber quais são os compromissos futuros, quais são as receitas antecipadas e depois tomarei a decisão, não descarto a possibilidade'', assumiu.

Contudo, a grave situação financeira que o Vitória atravessa preocupa Pedro Xavier. ''Estou bastante preocupado, não que tenha sido apanhado desprevenido, até porque na apresentação do relatório de contas do exercício anterior a situação já se afigurava muito difícil e completamente descontrolada. Agora, o Conselho Fiscal dá uma nota informativa de que o passivo a seis meses aumenta mais de quatro milhões de euros. Acho que esta direcção estava completamente descontrolada e deixa o Vitória numa situação muito difícil'', disse Pedro Xavier.

Um dos muitos nomes falados para a presidência do clube é o de Pimenta Machado, que esteve 24 anos na liderança do Vitória de Guimarães. Pedro Xavier foi dirigente dos minhotos com o emblemático presidente no comando.

''Para quem não sabe, o Pimenta Machado deu muito ao clube, praticamente um quarto do historial do clube. Ele deve ter dois sentimentos: um de alívio porque saiu de uma forma que não foi a mais digna e agora estará a pensar que fez juz ao ditado 'atrás de mim virá quem de mim bom fará'. Por outro lado, dado que passou 24 anos à frente do clube, deve custar-lhe ver o clube da forma que está actualmente'', concluiu.

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