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Suíça: Servette declara bancarrota

O proprietário dos suíços do Servette declarou hoje a bancarrota do clube, que se torna o segundo, entre as dez equipas que competem na primeira liga suíça de futebol, a entrar em insolvência.

No Servette encontram-se vários portugueses: o diretor-desportivo Costinha, o treinador João Carlos Pereira, o adjunto João Neves, e os futebolistas Roderick, emprestado pelo Benfica, Barroca, Daniel Soares e Saleiro, bem como o luso-descendente Thierry Moutinho.

A situação coloca o Servette numa situação similar ao Neuchatel Xamax, que declarou também insolvência já no decorrer da época e deixou de competir, mas é ainda indefinido se a equipa de Genebra continuará em prova,

Em 2005 o Servette, esta época quarto classificado do campeonato, passou por um cenário semelhante e foi despromovido a meio da temporada.

A Liga suíça emitiu, entretanto, um comunicado, no qual refere estar a analisar a situação.

O “dono” do clube, o iraniano Majid Pishyar, refere em comunicado publicado no sítio oficial do Servette na Internet que tomou esta “complicada” decisão de “coração partido”, deixando críticas ao escasso apoio do governo e da comunidade local.

“Convidei todos os parceiros a fazerem parte do sucesso do clube. Com muita pena minha apenas uma minoria juntou-se a nós”, disse Pishyar.

As dívidas do Servette estimam-se entre 1,7 e 3 milhões de francos suíços (1,4 e 2,4 milhões de euros) e ao clube são reclamadas verbas por parte da empresa que faz a limpeza do estádio.

O palco de jogos, o Estádio de Genebra, não é, porém, propriedade do Servette, tendo sido construído pelo poder local para o Euro2008 de futebol.

Apesar do anúncio de bancarrota, o iraniano Pishyar disse que continuará “a lutar pelo Servette”, clube que venceu o último campeonato em 1999, num total de 17.

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