O Servette FC, da Liga suíça de futebol, “hasteou” hoje uma bandeira branca na sua página na rede social Facebook, revelando abertura para negociar o seu futuro com eventuais investidores.
“Esperamos uma pessoa, portanto, a bandeira permanecerá hasteada, em sinal de neutralidade, revelando a ausência de quaisquer beligerâncias”, sublinha a frase que “acompanha” a foto, colocada em sinal tréguas.
Contactado pela Lusa, o diretor desportivo do Servette, o português Costinha, entendeu não ser o momento para falar sobre a situação, espoletada pela declaração de bancarrota, anunciada na passada semana.
No Servette encontram-se vários portugueses, além de Costinha: o treinador João Carlos Pereira, o adjunto João Neves e os futebolistas Roderick, emprestado pelo Benfica, Barroca, Daniel Soares e Saleiro, bem como o luso-descendente Thierry Moutinho.
A situação coloca o Servette numa situação similar ao Neuchatel Xamax, que declarou também insolvência já no decorrer da época e deixou de competir, mas é ainda indefinido se a equipa de Genebra continuará em prova.
O “dono” do clube, o iraniano Majid Pishyar, deixou críticas ao escasso apoio do governo e da comunidade local aquando da declaração de bancarrota.
Majid Pishyar é, também, o principal investidor da SAD do Beira-Mar, da Liga portuguesa de futebol.