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Liga Campeões: Benfica e Chelsea defrontam-se após atuações «nulas»

O Benfica e o Chelsea iniciam terça-feira na Luz a corrida às meias-finais da Liga dos Campeões em futebol, depois de um fim de semana em que não passaram de “nulos” e deram passos atrás nos objetivos internos.

Liga Campeões: Benfica e Chelsea defrontam-se após atuações «nulas»

A formação comandada por Jorge Jesus empatou 0-0 no reduto do Olhanense, sexta-feira, perdendo dois preciosos pontos na luta pelo título português, que trava com o detentor do troféu FC Porto e com o Sporting de Braga.

Por seu lado, os “bleus” também não passaram de um “nulo” na receção ao Tottenham e mantiveram-se a cinco pontos dos rivais londrinos, que ocupam o quarto posto da Liga inglesa, o último que dá acesso à Liga dos Campeões da próxima temporada.

As duas equipas não chegam, assim, muito moralizadas, ao encontro da primeira “mão” dos quartos de final, mas isso será, certamente, esquecido quando o jogo começar: afinal, não há competição como a “Champions”.

Depois de, juntamente com o Basileia, deixar pelo caminho o Manchester United na fase de grupos e afastar o Zenit (2-3 fora e 2-0 em casa, nos “oitavos”), um dos carrascos do FC Porto, o Benfica persegue a primeira meia-final desde 1990.

Na “era Champions”, os “encarnados”, bicampeões europeus (1960/61 e 61/62), nunca estiveram na antecâmara da final, tendo como melhor registo duas presenças nos “quartos”, em 1994/95 (eliminados pelo AC Milan) e em 2005/2006 (FC Barcelona).

Por seu lado, o Chelsea jamais chegou ao título, mas tem um registo impressionante nos últimos anos: desde que o russo Roman Abramovich “pegou” no clube, em 2003/2004, os londrinos estiveram sempre, pelo menos, nos “oitavos” de final da competição.

O cetro europeu esteve mesmo a uma escassa grande penalidade de distância (John Terry escorregou e não a conseguiu converter, na “lotaria” da final com o Manchester United, em 2007/2008), sendo que os ingleses contam ainda mais quatro presenças nas “meias”, em 2003/2004, 2004/2005, 2006/2007 e 2008/2009.

Nas duas últimas temporadas, o Chelsea “ficou-se” pelos oitavos de final em 2009/2010, eliminado pelo Inter de Milão, de José Mourinho, e na época passada foi afastado nos “quartos”, pelos compatriotas do Manchester United.

Em 2011/2012, o português André Villas-Boas, contratado ao FC Porto no último defeso por 15 milhões de euros (valor da cláusula de rescisão), levou os londrinos aos “oitavos”, mas acabou “chicoteado” após o desaire por 3-1 em Nápoles.

O italiano Roberto Di Matteo foi o eleito, para ser o técnico interino até ao final da época, e os “bleus” ainda conseguiram eliminar os italianos, com um triunfo por 4-1 em Stamford Bridge, após prolongamento (decidiu Ivanovic, aos 105 minutos).

A eliminatória começa a discutir-se na Luz, num jogo certamente muito especial para David Luiz e Ramires, que trocaram, precisamente, o Benfica pelo Chelsea, depois de ajudarem os “encarnados” a conquistar o título em 2009/2010.

Os dois jogadores eram ídolos para os adeptos do clube lisboeta, em especial o central brasileiro, e vão, certamente ser muito bem recebidos, ao contrário dos portugueses Hilário, Bosingwa, Paulo Ferreira e Raul Meireles, todos ex-portistas.

O primeiro “duelo” europeu entre Benfica e Chelsea, que em 2006/2007 eliminou o FC Porto nos “oitavos” (1-1 no Dragão e 2-1 em casa), não acabará, no entanto, em Lisboa, mas em Londres, palco da segunda “mão”, a 04 de abril.

Ainda na terça-feira, o “sortudo” Real Madrid, de José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Ricardo Carvalho, Fábio Coentrão e Pepe, vai dar, certamente, o primeiro passo rumo às “meias”, no reduto do APOEL Nicósia, a equipa que todos queriam.

Os cipriotas, que na fase de grupos ficaram à frente de Zenit, FC Porto e Shakhtar Donetsk e eliminaram o Lyon nos “oitavos”, são a grande sensação da prova, com a ajuda dos lusos Paulo Jorge, Nuno Morais e Hélio Pinto, mas já terão esgotado os “milagres”.

A primeira “mão” prosseguirá quarta-feira, com o detentor do título FC Barcelona a atuar no reduto do AC Milan, numa eliminatória em que é favorito, tal com o Bayern, o anfitrião da final, face ao Marselha, com primeiro “ato” em França.

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