A Direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) rejeitou hoje a posposta de alargamento do campeonato principal de 16 para 18 clubes, anunciou o presidente da Liga de clubes, Mário Figueiredo.
A comunicação foi feita aos jornalistas após a reunião de Direção da FPF, na qual Mário Figueiredo é vice-presidente por inerência.
Em causa estava uma proposta de alargamento da Liga na próxima temporada, com recurso a uma ''liguilha'' para determinar subidas e descidas de divisão entre os dois escalões profissionais, aprovada na Assembleia-Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, 03 de maio.
Esta foi a segunda rejeição da FPF a uma proposta de alargamento, depois de uma primeira, que não previa despromoções esta época, ter sido vetada.
Numa segunda Assembleia-Geral, foi aprovada pela Liga a proposta de alargamento, mas com recurso a “liguilha”, a ideia original preconizada por Mário Figueiredo e que defendeu desde a campanha para a presidência do organismo, que ocupa há cerca de três meses.
As deliberações das duas reuniões magnas foram impugnadas por alguns clubes, incluindo FC Porto, Sporting e Nacional.
A decisão tomada na segunda Assembleia-Geral voltou a ter oposição de alguns associados, nomeadamente dos “dragões”, que recorreram para o Conselho de Justiça da FPF.
O órgão federativo atribuiu efeito suspensivo ao recurso, como era solicitado pelo FC Porto, algo que foi duramente criticada segunda-feira pela diretora executiva da Liga, Andreia Couto, que não reconhece competência ao CJ para apreciar a validade de decisões tomadas em AG do organismo que rege as provas profissionais.