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Liga Campeões: Sp. Braga autoritário garante apuramento mas só nos penaltis

Rúben Micael a marcar e Beto a defender foram as figuras do Sporting de Braga, que hoje se apurou para a Liga dos Campeões de futebol, após eliminar a Udinese, em Itália, após a marcação de grandes penalidades.

Liga Campeões: Sp. Braga autoritário garante apuramento mas só nos penaltis

Se o médio marcou o golo do empate ainda no tempo regulamentar, após o tento inaugural de Armero para a Udinese, e o último penálti (5-4), que carimbou o apuramento, o guarda-redes defendeu quase tudo, inclusivamente o penalti ''à Panenka'', de Maicosuel, que deitou tudo a perder para os italianos.

É a segunda vez que o Sporting de Braga entra na Liga dos Campeões, repetindo a façanha de 2010/2011, garantido desde já, mesmo que não faça nenhum ponto na fase de grupos, a entrada de 10,7 milhões de euros (8,6 milhões de euros pelo apuramento mais 2,1 milhões pela participação no ''play-off'').

Foi uma passagem inteiramente justa, pois, no conjunto da eliminatória, a equipa portuguesa foi melhor, tendo hoje, em Itália, feito uma demonstração cabal da sua superioridade, com mais posse de bola, mais ataques, mais remates e mais oportunidades de golo.

Logo aos nove minutos, Lima desperdiçou uma grande oportunidade para colocar o Braga em vantagem, mas após um grande passe de Mossoró, permitiu a defesa de Brkic.

A equipa comandada por José Peseiro entrou bem em jogo, fazendo uma grande pressão logo à saída da zona de construção da Udinese, e a equipa da casa, que estava em vantagem na eliminatória depois do empate 1-1 em Braga, só respondeu aos 20 minutos, com um remate cruzado do veterano Di Natale.

O primeiro golo surgiria pouco depois e, à semelhança do que aconteceu na primeira mão, contra a corrente do jogo. Basta aproveitou uma rara desorganização defensiva dos minhotos e meteu a bola na cabeça de Armero, que, aos 25 minutos, surgiu solto nas costas de Salino e não deu hipóteses a Beto.

O Braga sentiu o golo sofrido e nunca mais foi a mesma equipa até ao intervalo, tendo mesmo ficado à mercê de sofrer o segundo golo nos últimos cinco minutos da primeira parte, mas Beto esteve em evidência em duas ocasiões (41 e 44 minutos).

No segundo período, a equipa minhota voltou a entrar mais forte: Salino rematou dentro da área, mas com o ''pior'' pé, o esquerdo, por cima (47 minutos), e Hugo Viana (52) obrigou Brkic a grande defesa para canto, na marcação de um livre indireto.

A Udinese jogava em contra-ataque e foi num deles que esteve quase a fazer o segundo, mas Armero, na cara de Beto, chutou na relva, gorando uma grande oportunidade para os transalpinos (58 minutos).

José Peseiro trocou de “Rúbens” à hora de jogo, colocando Micael no lugar de Amorim, e o médio que veio do Saragoça, via FC Porto, viria a ser fundamental, tal como no último jogo do campeonato, no qual marcou dois golos.

Ismaily (68) e Hugo viana (71) obrigaram o guardião sérvio da Udinese a grandes defesas, mas logo a seguir chegou o golo bracarense: depois de colocar Brkic à prova, Mossoró não desistiu do lance e centrou para a cabeça de Rúben Micael, que não perdoou e empatou a partida e a eliminatória.

Já no prolongamento, os mesmos intervenientes, Mossoró e Micael, ''inventaram'' uma jogada que por muito pouco Lima não concretizou (98 minutos). Peseiro ainda refrescou o ataque no prolongamento, com a entrada de Paulo César e Éder, mas foi na marcação de grandes penalidades que o jogo se decidiu.

Dos 10 marcadores, só um falhou, Maicosuel, que tentou enganar Beto com um ''Panenka'', mas o guarda-redes internacional português adivinhou a intenção do brasileiro e defendeu facilmente, oferecendo o apuramento ''milionário'' aos bracarenses.

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