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Os atletas japoneses não vão participar nos eventos de ciclismo e ténis de mesa que se vão disputar na China por motivos de segurança tendo em conta a tensão entre os dois países devido a questões territoriais.
Ciclistas, dirigentes das equipas, órgãos de comunicação social e responsáveis pelo controlo antidopagem japoneses foram aconselhados a não participar na Volta à China, entre 15 e 23 de setembro, por motivos de segurança, avançou em Tóquio um responsável da Federação de Ciclismo do Japão.
As relações diplomáticas entre os dois países asiáticos têm-se agravado nos últimos dias, depois dos chineses terem voltado a reclamar a soberania das ilhas Diaoyu (denominadas Senkaku, em japonês).
Entretanto, Kasumi Ishikawa, de 19 anos, que venceu a medalha de prata olímpica de ténis de mesa em pares femininos em Londres2012, retirou-se da Taça do Mundo feminina da modalidade que vai decorrer este fim de semana em Huangshi, China.
A disputa territorial entre os dois países asiáticos, forçou também a China a retirar os seus jogadores do Open do Japão em badminton, por temerem pela sua segurança.
É ainda incerto se o Japão vai participar na Volta a Pequim em bicicleta, agendada entre 9 e 13 de outubro.
A crispação entre os dois países foi novamente avivada na semana passada pelo anúncio da compra pelo país nipónico de três das ilhas disputadas pelas duas nações, ao que Pequim respondeu com o envio de barcos patrulhas para a zona.
O arquipélago na base da discórdia, e que se crê rico em recursos marinhos e energéticos, situa-se a 250 quilómetros da costa chinesa e a 200 a oeste do arquipélago japonês de Okinawa.
