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Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL) assumem papel relevante

As Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL) ''têm assumido um papel relevante na implementação de mecanismos de solidariedade social'', revelou à Lusa o seu diretor-geral executivo, Emanuel Medeiros.

Ligas Europeias de Futebol Profissional (EPFL) assumem papel relevante

O futebol movimenta muito dinheiro e influências, razão pela qual a sua “indústria” pode contribuir para melhorar a vida dos mais necessitados, com fórmulas que serão reveladas no segundo Fórum “Responsabilidade Social do Futebol Profissional”, em Lisboa, dia 27.

Na antecâmara da iniciativa, organizada pela EPFL e pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Emanuel Medeiros sustentou, em entrevista à Agência Lusa, que “hoje é preciso refletir sobre o papel do futebol na sociedade e na economia”.

Segundo o responsável, a modalidade é “um fator catalisador de progresso económico e social, pois o setor do desporto, no seu todo, produz uma riqueza que se estima em 407 mil milhões de euros anuais, o que corresponde a 3,7 por cento do PIB europeu, sendo que os postos de trabalho que gera equivalem a 4,5 por cento da força de trabalho da União Europeia”.

“Isto diz muito do papel que o futebol pode desempenhar até no relançamento económico da União Europeia, razão pela qual a Comissão Europeia colocou o futebol no cerne da sua agenda estratégica para 2020”, recordou Emanuel Medeiros.

A EPFL, segundo o seu diretor-geral executivo, tem procurado colocar, “até de forma quase precursora”, a força das marcas e capacidade de influência das ligas europeias ao serviço da sociedade, “promovendo as melhores práticas, desenvolvendo projetos no âmbito do combate à iliteracia, à delinquência juvenil, à promoção de hábitos saudáveis de vida, ao combate à droga e à exclusão social”.

A título de exemplo, segundo Emanuel Medeiros, “na última década, a Football Foundation, que é uma fundação da Premier League (Inglaterra), da federação e do Estado inglês, investiu quase mil milhões de libras [1.240 milhões de euros] em práticas sociais no espaço de 10 anos. Muito mais do que fez o governo britânico no mesmo período de tempo”.

Entre outras iniciativas, a EPFL tem em curso, em parceria com as Nações Unidas, a campanha “Futebol Profissional Contra a Fome, que consiste numa ''chamada de atenção, através do poder de mobilização do futebol, à sociedade civil, à comunidade internacional e aos decisores políticos, alertando-os para a insustentabilidade da situação em que vivemos”.

“Quando sabemos que, a cada seis segundos, há uma criança, em qualquer ponto do planeta, que morre de fome, não nos podemos resignar, não podemos ficar bem com a nossa própria consciência. Impelidos por esse dever moral, promovi e instiguei, em 2008, a que EPFL e as Nações Unidas unissem esforços para que o também o futebol, nesta hora difícil, pudesse dizer presente e dar o seu contributo”, afirmou.

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