O ex-pugilista porto-riquenho Hector Camacho foi hoje declarado morto, apesar de já na quinta-feira os médicos terem revelado que estava em morte cerebral, depois de ter sofrido um tiro na cabeça.
O diretor do Centro Médico de San Juan explicou hoje que Hector Camacho, de 50 anos, entrou em paragem cardíaca às 01:40 locais, e que os órgãos não poderão ser doados devido ao tempo que permaneceram no corpo enquanto estava ligado às máquinas.
Camacho, três vezes campeão mundial, foi atingido a tiro na terça-feira, com a bala a provocar lesões graves, não só ao nível da cervical, mas também da artéria carótida, interrompendo o fluxo de sangue para o cérebro.
O incidente teve lugar em Bayamon, cidade próxima de San Juan, e com Hector Camacho estava Alberto Moreno, um alegado amigo do ex-pugilista, que era procurado pela polícia por tráfico de drogas e também morreu.