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Algarve Cup: Ana Valinho não tem ídolos, gosta de ver bom futebol

A defesa da seleção AA Ana Valinho não tem um ídolo no futebol feminino, antes admira várias jogadoras e gosta de ver bom futebol, sobretudo jogos dos Estados Unidos, Alemanha ou Dinamarca.

Algarve Cup: Ana Valinho não tem ídolos, gosta de ver bom futebol

“Todos os que praticam bom futebol são os meus ídolos”, disse à agência Lusa a atleta que completou frente à Hungria a sua 19.ª internacionalização pela seleção principal, em jogo da segunda jornada do grupo C do Mundialito de futebol feminino, que se saldou com a primeira derrota lusa no torneio (2-0)

A defesa, que regressou à seleção AA depois de dois anos de ausência, defendeu que para o futebol feminino crescer em Portugal há que apostar na formação de forma a que seja natural praticar a modalidade.

“Para mim, o mais importante é a formação. Tem de ser natural em Portugal jogar-se futebol no feminino. Esse é o grande aspeto de melhoria em Portugal, ter miúdas mais jovens a praticar futebol feminino”, disse.

A jogadora do Ouriense mostrou-se satisfeita por voltar ao Mundialito, competição que considera importante para a Federação Portuguesa de Futebol, para o futebol feminino português e seleção.

Ana Valinho considera ainda que o facto de as jogadoras estarem no Algarve durante uma semana e meia reunidas é importante, pois considera que as seleções têm pouco tempo para trabalhar e o facto de no torneio disputarem quatro jogos as faz “crescer e evoluir”.

“O Mundialito é sempre um meio de aprendizagem. Supostamente estão cá as melhores jogadoras do país. Jogando e treinando com as colegas de equipa, e contra outras seleções, é sempre um meio de aprendizagem”, sublinhou.

Quando questionada sobre se a seleção portuguesa não deveria jogar no grupo A ou B do torneio, aqueles que discutem entre si os primeiros lugares da competição, Ana Valinho diz que seria importante para a equipa dar esse passo, considerando, ao mesmo tempo, que esse será um dos objetivos da FPF, da seleção e do selecionador.

“Temos de ter consciência de que estamos um pouco abaixo desse nível e temos de evoluir para um dia mais tarde integrar esse grupo A e B cujas seleções estão num ‘ranking’ superior”, afirmou.

Para Ana Valinho, o mais importante para a evolução do futebol feminino em Portugal é que cada vez mais jovens pratiquem futebol, pois quando chegarem a seniores haverá “mais jogadoras, mais equipas e mais qualidade no trabalho”, um caminho que sem formação é impossível de realizar.

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