Declarações dos treinadores do Paços de Ferreira e do Beira-Mar, após o empate 1-1, no encontro da 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Paulo Fonseca: ''Entrámos demasiado expectantes e concedemos muitos espaços ao adversário. Eles aproveitaram, passaram a ter posse de bola, aproximaram-se da baliza e acabaram por fazer o golo. A partir daí, passámos a dominar e conseguimos três claras oportunidades de golo, só que Rui Rego correspondeu com excelentes intervenções.
Não atacámos com grande clarividência na segunda parte, não estamos satisfeitos com o resultado, como é natural, mas conquistámos um ponto, o que é sempre importante.
Se os penáltis existem devem ser marcados e parece que não há dúvidas em reação a este [que garantiu o empate à equipa].
Ainda não vi o lance [da alegada grande penalidade não assinalada sobre Nuno Santos] e não quero ser injusto na análise, mas todos me dizem que é penálti''.
Costinha: “Ter a vitória tão perto e deixá-la fugir nos últimos minutos deixa-nos bastante tristes. Fomos pressionantes na primeira parte e praticámos o futebol como eu gosto. O Paços de Ferreira quase não incomodou o nosso guarda-redes.
Na segunda parte, perdemos fluidez, o Paços de Ferreira esteve mais por cima, mas continuou a não incomodar o nosso guarda-redes e soubemos aguentar a pressão.
[Sobre a grande penalidade sofrida nos descontos] Não sei se foi penálti ou não, mas foi marcado e, quanto a isso, não há volta a dar, mas é um facto que nos dois últimos jogos sofremos golos de penáltis”.