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Portugal sem brilho, mas pragmático, vence 10 azeris, em Baku

Um seleção portuguesa de futebol sem brilho, mas pragmática, acabou hoje com uma seca de cinco jogos sem ganhar, ao vencer em Baku, face a 10 azeris, por 2-0, mantendo-se na corrida ao Mundial de 2014.

Portugal sem brilho, mas pragmático, vence 10 azeris, em Baku

Um golo de Bruno Alves, aos 63 minutos, e outro do suplente Hugo Almeida, aos 79, “fotocopiaram” o jogo de 2007, mas só depois de o árbitro inglês Andre Marriner expulsar Rauf Aliyev e deixar o Azerbaijão inferiorizado, aos 55.

Mesmo sem o “capitão” Cristiano Ronaldo, castigado, e o lesionado Nani, Portugal foi, naturalmente, superior, mas esteve muito longe de encantar, mostrando, porém, melhorias defensivas, não permitindo ao adversário criar qualquer oportunidade clara.

Com este triunfo, obrigatório, Portugal isolou-se, de forma provisória, no segundo lugar do Grupo F europeu de apuramento para o Brasil2014, a um ponto da líder Rússia, que conta menos dois jogos disputados e é clara favorita à qualificação direta.

Em relação ao 3-3 de Israel, na sexta-feira, Paulo Bento trocou apenas de extremos, colocando Vieirinha e Danny nos lugares do castigado Cristiano Ronaldo e de Varela, relegado para o banco. No “onze”, mantiveram-se João Moutinho e Raul Meireles.

Face a um conjunto em “4-2-3-1”, que tentava sempre sair a jogar e até criou a primeira jogada de relativo perigo, numa iniciativa de Ismailov, Portugal assumiu o comando de jogo, mas, no primeiro quarto de hora, limitou-se a remates sem grande convicção.

Aos 17 minutos, Agayev foi colocado à prova pela primeira vez, num remate de fora da área de Hélder Postiga, que esteve ainda mais perto de marcar aos 22, de cabeça, e aos 27, quando se deixou antecipar por Sadigov, após jogada entre Danny e Vieirinha.

Depois da meia hora, Portugal perdeu algum gás, mas ameaçou em dois livres diretos, especialmente aos 40 minutos, quando Bruno Alves atirou ao poste direito. Já nos descontos, Postiga voltou a perdoar, após assistência de Raul Meireles.

A equipa lusa pareceu entrar mais incisiva, com Danny a dar o mote com um remate perigoso, aos 47 minutos, mas foi apenas um fogacho, tendo, então, aparecido em cena o inglês Andre Marriner, que mostrou quatro amarelos aos azeris em pouco instantes, sendo que o último foi o segundo para Aliyev, aos 55.

Com mais uma unidade, Portugal instalou-se junto da área contrária e Raul Meireles fez o primeiro ensaio, aos 58 minutos, antes de sair, para dar o lugar ao ponta de lança Hugo Almeida, que se colocou ao lado de Hélder Postiga.

Face aos 10 azeris, Fábio Coentrão fez a segunda ameaça, aos 60 minutos, e, aos 63, Bruno Alves voltou a marcar de cabeça, na sequência de um canto, como em Telavive, depois de um centro de João Moutinho, na direita.

A formação das “quinas” passou, então, a controlar o jogo, tentando arriscar o mínimo possível, e, mesmo sem forçar, conseguiu chegar ao segundo, num cabeceamento de Hugo Almeida, após cruzamento milimétrico de Fábio Coentrão, na esquerda.

Até ao final, Paulo Bento repôs a estrutura inicial, com Custódio no lugar de Hélder Postiga, mas, ainda assim, a única oportunidade foi lusa, já nos descontos, com João Pereira, com tempo para tudo, a atirar ao lado.

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