Guimarães recebe Paços de Ferreira à porta fechada

Além deste, também o jogo da II Liga entre o Vitória B e o Leixões, a 04 de maio, vai realizar-se sem a presença de público nas bancadas do D. Afonso Henriques.

A LPFP também já confirmou, cm comunicado, que “a decisão transitou em julgado” por ter decorrido o prazo de recurso para o Conselho de Justiça.

Por ser realizado à porta fechada, o jogo “não pode ser objeto de transmissão televisiva, pelo que terá lugar no dia e hora oficial: dia 28 de abril, pelas 16:00”.

Ao contrário do que, há uma semana, tinha sido veiculado à agência Lusa por um elemento da direção, o clube vimaranense optou por não recorrer do castigo de dois jogos à porta fechada e multa de 7.500 euros, relativos aos factos ocorridos no jogo entre as equipas B do Vitória de Guimarães e do Sporting de Braga, de 24 de fevereiro.

Nesse dia, o ''derby'' minhoto da 29.ª jornada da II Liga foi suspenso aos oito minutos pelo árbitro portuense Hugo Pacheco, devido a atos de violência entre adeptos das duas formações, no Estádio D. Afonso Henriques.

Num comunicado publicado no seu sítio oficial na internet, o Vitória nota que ''se sente prejudicado com o desequilíbrio das decisões tomadas face aos factos e às responsabilidades de todos os intervenientes nos mesmos, nomeadamente, na penalização exclusivamente do Vitória no que respeita à realização de jogos à porta fechada''.

''Contudo, ponderadas as vantagens e desvantagens em prosseguir com o processo, através da interposição de novo recurso, nomeadamente, considerada a elevada probabilidade de não obtermos sucesso e a decisão final vir a afetar os primeiros jogos da próxima época desportiva, com elevados prejuízos desportivos e económicos, o Vitória optou por não recorrer para o Conselho de Justiça'' da FPF.

O conselho de administração da SAD vitoriana, que assina o comunicado, reforça o seu ''inconformismo com a decisão tomada pelo Conselho de Disciplina, a qual se fundamenta em relatórios que descrevem de forma parcial os factos então ocorridos''.

''Daí que tenha exigido, em sede própria (Liga Portuguesa de Futebol), a responsabilização dos autores desses relatórios, que pela sua inabilidade não podem continuar a assumir funções de tão elevada responsabilidade e influência nas decisões tomadas pelas instâncias desportivas e disciplinares'', aguardando ainda ''uma tomada de posição da Liga que traga luz a este processo''.