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Receitas do futebol europeu aumentaram 11 por cento apesar da crise

As receitas do mercado europeu de futebol aumentaram 11 por cento, atingindo os 19,4 mil milhões de euros em 2011/12, apesar da crise económica crescente, revela um estudo da empresa de consultoria Deloitte.

Receitas do futebol europeu aumentaram 11 por cento apesar da crise

De acordo com Dan Jones, parceiro do Sport Business Group da Deloitte, o crescimento deveu-se ao fato de cada uma das grandes ligas europeias de futebol ter atingido “níveis recorde de receitas”, o que levou a um “aumento de 685 milhões de euros (8%) quando comparadas com a época de 2010/2011”.

As cinco grandes ligas europeias – Bundesliga (Alemanha), La Liga (Espanha), Ligue 1 (França), Premier League (Inglaterra) e Serie A (Itália) – atingiram um total de 9,3 mil milhões de euros em receitas (48% do total), de acordo com o estudo.

A liga inglesa manteve-se como aquela com o nível mais elevado de receitas, com os clubes a crescerem 87 milhões de libras, para um total de 2,36 mil milhões de libras em 2011/12. O crescimento foi ainda mais evidente devido à valorização da libra face ao euro, o que significa um crescimento de 400 milhões de euros, para 2,9 mil milhões de euros.

De acordo com o estudo, os novos contratos de transmissão televisiva válidos por mais três anos, com um valor de mais de 5,5 milhões de libras, vão garantir que a Premier League continue a manter-se como líder isolada em termos de receitas no mercado de futebol no futuro.

A Bundesliga é a segunda com mais receitas e, com um crescimento de 126 milhões de euros, alcançou os 1.877 milhões de euros em 2011/12, aumentado a sua distância para a liga espanhola, de 27 para 107 milhões de euros.

“A Bundesliga parece bem colocada para manter a sua posição de rival mais próxima da Premier League no que respeita às receitas. O seu crescimento futuro será conduzido por novos e mais lucrativos contratos de transmissão de jogos a arrancar na época 2013/14 e por um crescente sucesso na expansão para o mercado internacional graças à final alemã da Liga dos Campeões”, sublinhou Dan Jones.

A Liga espanhola atingiu, segundo o estudo, um crescimento de 46 milhões de euros, para 1.765 milhões em 2011/12, com destaque para a diferença entre o Real Madrid e o Barcelona em relação aos restantes clubes: os dois grandes atingiram um crescimento agregado de receitas de 65 milhões de euros, enquanto os outros 18 tiveram uma queda de 19 milhões nas suas receitas.

Já a Serie A italiana foi aquela que teve o mais baixo crescimento das cinco grandes ligas europeias: 17 milhões de euros, com as receitas totais a atingir os 1,57 milhões.

Os custos com os salários combinados das cinco grandes ligas atingiram os 6,1 mil milhões de euros em 2011/12, mais de 430 milhões (oito por cento) do que em 2010/11.

Os salários da Premier League são os melhores entre as cinco ligas, totalizando 2.049 milhões, representando um aumento de quatro por cento, enquanto os clubes da liga espanhola e alemã cresceram três por cento, em Itália aumentaram dois por cento e na liga francesa registaram um aumento de oito por cento (64 milhões de euros) atingindo os 841 milhões.

A liga alemã mantém-se como a mais rentável, contrastando com a italiana, que permanece a mais pobre entre as cinco grandes em termos de lucros operacionais, com as perdas dos seus clubes a aumentarem 11 milhões (sete por cento).

De acordo com o Annual Review of Football Finance 2013, as receitas de transmissão de jogos mantêm-se como as que mais contribuem para o total de receitas das cinco grandes ligas, com 4,3 mil milhões de euros no total.

As receitas de bilheteira registaram o mais baixo crescimento entre as três fontes de receitas, ao atingir 1,9 mil milhões de euros em 2011/12.

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