O presidente do Sporting qualificou hoje como «disparatadas» as declarações do ex-candidato à presidência do Sporting, João Pedro Paiva, que o acusou de ter ficado com os louros da reestruturação financeira iniciada na gerência de Godinho Lopes.
“Convido Paiva dos Santos, que me acusa de apropriar do projeto de reestruturação financeira, a ir a uma Assembleia Geral da SAD ou do clube para pôr os pontos nos iis”, desafiou Bruno de Carvalho em entrevista à Sport TV, para quem as afirmações do ex-candidato à presidência dos leões resultaram de uma “série de disparates”.
O presidente leonino começou por desmentir que a anterior Direção tivesse entregado aos candidatos às eleições qualquer dossiê, mas apenas “três folhas A4” sobre o projeto de reestruturação financeira.
Segundo Bruno de Carvalho, o tal projeto de reestruturação da Direção de Godinho Lopes tinha dois separadores, o primeiro apelidado de reestruturação com investidores maioritários, que significaria a perda de maioria do Sporting na SAD, e a reestruturação PER (Plano Especial de Revitalização).
“Da reestruturação com investidores maioritários o Sporting ia ficar com uma dívida superior de 120 milhões aos bancos, uma dívida de 50 milhões à SAD e ia perder a maioria nesta”, alegou Bruno de Carvalho, convicto de que a Direção “não iria cumprir a previsão de custos e receitas inseridos no plano por serem disparatados”.
Por outro lado, o presidente do Sporting sustentou que, no plano de reestruturação por ele apresentado, o clube mantém a maioria na SAD, e que a dívida aos bancos ficará pelos 67 milhões, em vez dos 120 milhões do plano de Godinho Lopes, aos quais acrescia a dívida de 50 milhões do clube à SAD”.
Bruno de Carvalho reiterou o convite a Paiva dos Santos para comparecer numa Assembleia Geral da SAD ou do clube em vez de andar a dizer barbaridades ou de chegar atrasado para a entrega das listas para o Conselho Leonino, convidando-o mesmo a fazer sessões de esclarecimentos em Alvalade sem quaisquer custos monetários.