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Faustino Asprilla, antigo avançado colombiano que brilhou no Parma e no Fluminense, acredita que hoje em dia os jogadores que atuam na sua posição são muito mais protegidos pela arbitragem. Critica os rios de dinheiro que lhe são oferecidos e tem a certeza que não existe ninguém no futebol mundial com a qualidade de Van Basten.
«Naquela altura, os avançados eram menos protegidos pelos árbitros e o jogo era mais duro. Se alguém faz falta sobre Messi, todos começam a chorar: desde a Argentina à Nova Zelândia. Quando eu, Batistuta ou Van Basten sofríamos falta, ninguém se queixava. Hoje é tudo muito mais fácil. Não têm de defrontar Baresi ou Vierchowod. Ainda tenho pesadelos com eles», recordou Asprilla, falando também dos absurdos salários de alguns jogadores.
«Ganhei dinheiro, mas muito menos do que ganham alguns jogadores agora. Hoje em dia, qualquer flop ganha num mês o que Van Basten ganhava num ano. E não vemos nenhum Van Basten a jogar por aí agora», notou, lamentando ter representado apenas o Parma na Europa. Até por questões de notoriedade.
«Ninguém me conhecia antes de chegar ao Parma. Era rápido a driblar, criativo e imprevisível. Também joguei toda a carreira sem uma operação adequada ao joelho. Tinha muitas qualidades e, se tivesse representado clubes como a Juventus, o AC Milan ou o Inter de Milão, talvez tivesse ganho a Bola de Ouro. Se o Pavel Nedved ganhou...», finalizou Faustino Asprilla, agora com 43 anos.
