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Curto e grosso. Luís Figo não tem nada contra aqueles jogadores que integram seleções de países onde não nasceram num mundo claramente globalizado. De qualquer forma, torna-se contra essa tendência quando vem inviabilizar o desenvolvimento de jovens jogadores nacionais. E nunca mudará uma vírgula em relação a este discurso.
«Pepe não jogou comigo. Não mudo de opinião sobre isso. Venho da formação e estou a favor dela, digam o que disserem as leis e que o mundo esteja globalizado. Mas não tenho nada contra os jogadores que representam a seleção de Portugal e que não sejam portugueses. Sou contra os naturalizados porque eles tiram o lugar aos jogadores das seleções mais jovens», notou Figo.
Em declarações à Radio Marca, Luís Figo deixou uma mensagem clara à seleção portuguesa, antes do play-off da zona europeia para o Mundial-2014: é preciso dar tudo. «Não conseguimos passar pela primeira via, teremos de sofrer. Levamos dois anos nisto. A Suécia não é um adversário fácil», concluiu.
Depois das naturalizações e consequentes internacionalizações de Pepe, Deco e Liedson, Fernando (FC Porto) poderá ser o próximo nativo brasileiro a envergar a camisola das quinas. Um reforço de qualidade inegável, mas que poderá dificultar a ascensão de outros jovens valores da sua posição, como por exemplo William Carvalho (Sporting).
