O treinador espanhol que passou pelo FC Porto em 2004/2005 sabe o mau momento que o treinador atual dos dragões está a passar. Víctor Fernández tem plena memória que a exigência para ganhar no Dragão é altíssima e uma série de maus resultados pode levar a uma catástrofe.
«Sei perfeitamente o que está a sentir o Paulo Fonseca. Um jogo sem vencer no FC Porto é quase sempre uma catástrofe. Até um empate é. Ele tem de ser muito forte. O importante é relembrar que o FC Porto ficara órfão de José Mourinho e de muitos dos jogadores que tinham sido campeões europeus. Os que ficaram talvez estivessem cansados de ganhar. Os que entraram eram meninos sem traquejo», recordou o treinador espanhol ao MaisFutebol.
Víctor Fernández assegura que ainda hoje mantém uma boa relação os dirigentes com o FC Porto, apesar de ter sido despedido a 30 de janeiro de 2005: «Só lhe posso responder assim: tenho uma boa relação com a direção, ainda há dois meses falei com Antero Henrique e o FC Porto foi o clube que melhor impressão me deixou. Pela organização, pelo espírito, pelo culto à vitória. Fui muito feliz pessoal e profissionalmente no Porto».
Sobre o embate entre o Atlético Madrid e o FC Porto, Víctor Fernández alerta para a qualidade dos ‘colchonero’, mesmo com a sua segunda linha: «Ainda assim, nunca será fácil. Mesmo os jogadores menos utilizados transportam para o campo o caráter do seu treinador. Dou o exemplo do Koke. Tem um espírito notável, carrega no relvado todas as palavras do técnico. É um dos meus favoritos.»
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