O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, destacou hoje Eusébio como "uma das maiores referências do desporto europeu e mundial e um símbolo de Portugal" com lugar "no panteão dos maiores futebolistas e atletas de todos os tempos".
"Foi com uma grande mágoa e pesar que soube do desaparecimento de Eusébio da Silva Ferreira, uma das maiores referências do desporto europeu e mundial e um símbolo de Portugal", disse José Manuel Durão Barroso, numa mensagem a que a Lusa teve acesso.
Durão Barroso sublinhou ainda que "o ‘Pantera Negra' figurará certamente no panteão dos maiores futebolistas e atletas de todos os tempos".
"Eusébio teve uma carreira desportiva brilhante, ao serviço dos vários clubes que representou, em particular o Benfica, e também da seleção nacional, disse também, na mensagem de condolências enviada à sua família, a todos os desportistas e a todos os portugueses".
Para o chefe do executivo comunitário, a "determinação, querer e intensidade" de Eusébio "valeram-lhe a admiração de todo o mundo, muitos títulos coletivos e individuais, e o estatuto de lenda do desporto."
Durão Barroso já tinha escrito no seu ‘Twitter’ que este era "um dia triste para o futebol português e mundial".
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória, disse à agência Lusa fonte do clube.
O Governo decretou três dias de luto nacional.
O "Pantera Negra" foi eleito o melhor jogador do Mundo em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.