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Bangkok United quer aproximar-se dos cinco primeiros na Tailândia

Rui Bento assumiu hoje que o Bangkok United quer "aproximar-se dos cinco primeiros lugares" da classificação da Liga tailandesa de futebol, admitindo reforçar-se com jogadores do “mercado” português.

Bangkok United quer aproximar-se dos cinco primeiros na Tailândia

Rui Bento, de 42 anos, assinou na quarta-feira um contrato de um ano com o Bangkok United, campeão da primeira divisão tailandesa de futebol em 2006, mas que no ano passado terminou a época em 13.º lugar. O treinador português disse hoje à Lusa que a administração do clube tem ambição, mas recordou que há muito trabalho pela frente.

"O clube é antigo, mas a empresa que o adquiriu fê-lo há relativamente pouco tempo, há quatro anos, e tem vindo a melhorar. A ambição do clube é fazer uma aproximação aos cinco primeiros lugares da classificação. Eu tive oportunidade de me deslocar à Tailândia há pouco tempo para ter um contato com a realidade do clube e... tem muita coisa para se fazer, muita coisa", disse Rui Bento.

Por isso mesmo, o técnico português - que já treinou o Beira-Mar, o Boavista, o Penafiel e a seleção portuguesa de sub-17 - considera que pode ser difícil assegurar um lugar no “top-5” logo na primeira época, que arranca em fevereiro.

"Nós gostaríamos de atingir esse objetivo [ficar nos cinco primeiros] logo no primeiro ano. Contudo, eu acho que este clube teria de ter já um trabalho sustentado de 'scouting' interno para intervir no mercado tailandês, que não funciona como na Europa. Sem esse trabalho, as coisas não são tão fáceis", explicou o treinador português.

Rui Bento adiantou que tem vindo a recolher informação sobre os jogadores ao seu dispor no Bangkok United e admite recorrer ao mercado português para colmatar eventuais necessidades, ainda que anteveja dificuldades nesse sentido.

"Para já estou a recolher informação sobre os jogadores que temos e depois, em função das necessidades, teremos de ir à procura. (...) O mercado português é uma possibilidade, o problema é que os jogadores neste momento estão todos vinculados aos clubes", sublinhou o técnico, explicando que o mês de arranque da Thai League coloca-a "em contraciclo" com os outros campeonatos.

O antigo médio, campeão do Mundo de sub-20 em 1991, que também já orientou a equipa de sub-23 do Al-Ahli Jeddah, da Arábia Saudita, salientou que esta nova "aventura" no Oriente, desta vez na Tailândia, "é um desafio aliciante".

"É uma realidade diferente [do futebol português], mas é um desafio aliciante. É uma nova cultura, e é interessante nessa perspetiva", referiu o técnico, sublinhando que apenas vai "procurar fazer o melhor".

A Tailândia tem vivido momentos de tensão social e política nos últimos três meses, com protestos na capital Banguecoque visando o afastamento do Governo de Yingluck Shinawatra. Na terça-feira, o Governo tailandês instaurou o estado de emergência por 60 dias em Banguecoque e duas províncias adjacentes que, entre outras possibilidades, permite às autoridades decretarem o recolher obrigatório, censurar meios de comunicação ou acabarem com reuniões de mais de cinco pessoas.

O português diz que se informou sobre a situação antes de viajar para a Tailândia, mas que não se tem apercebido de qualquer problema.

"Antes de vir acompanhei a situação, mas quando cheguei - e na zona em que estou - a vida é tranquila, anda-se na rua normalmente, sem nenhum tipo especial de segurança. Se calhar é da zona em que estou, mas não tenho visto manifestações, mesmo quando vou para os treinos", concluiu o técnico português.

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