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Chelsea: Um primeiro balanço da segunda vida de Mourinho em Inglaterra

José Mourinho é uma das personalidades mais mediáticas do mundo do futebol. O técnico português congrega em si mais atenções, expectativas e desejos do que a maioria dos clubes profissionais. Como escrevemos em dois textos anteriores, o regresso ao Chelsea afigurava-se como um verdadeiro desafio para a reputação do setubalense. Ainda especial ou já sem o toque de Midas, esta era uma das muitas interrogações existentes depois da desgastante aventura no Real Madrid.

Chelsea: Um primeiro balanço da segunda vida de Mourinho em Inglaterra

Este texto foi escrito a poucas horas de mais um Manchester City-Chelsea, a contar para a Taça de Inglaterra. Novamente, o Etihad Stadium receberá um confronto entre o melhor plantel do Reino Unido, orientado por Manuel Pellegrini, e a equipa com o melhor treinador da atualidade.

O anterior embate entre estas duas formações foi há apenas 12 dias e representou um momento de glória para Mourinho. No mesmo terreno onde Liverpool (2-1), Arsenal (6-3), Tottenham (6-0), Manchester United (4-1) e Everton (3-1) tinham sido derrotados, no mesmo palco onde o Manchester City tinha marcado uns impressionantes 42 golos em apenas 11 jogos, o Chelsea triunfou com a maior das naturalidades (0-1).

No dia seguinte ao jogo frente aos 'citizens', Mourinho voltou a ser coroado por todos os jornais. A estratégia foi perfeita e a exibição mostrou a tremenda capacidade do português em formar uma equipa competitiva, capaz de derrotar, até, as maiores individualidades da Premier League. Houve, portanto, um reforço coerente dos melhores atributos da marca que também é José Mourinho: foi uma vitória da tática, da motivação, da estratégia, de um coletivo comandado por alguém especial. Foi um triunfo 'à Mourinho'. Com isto, as dúvidas foram reduzidas a zero e a reputação do 'manager' do Chelsea reforçada nos pontos que lhe eram mais favoráveis.

Mas a demonstração de força do português não se fez sentir apenas no confronto com o City. A recorrente comunicação das hipóteses dos 'blues' no campeonato, nunca colocando a sua equipa como candidata ao título, e a defesa desta ideia face à pressão colocada pelos rivais têm sido notáveis. Mourinho sabe que o Chelsea já é uma boa equipa, mas ainda tem momentos inconstantes (basta recordar o recente empate com o West Bromwich, 1-1).

Mourinho também sabe que precisa de salvaguardar o plantel de ataques de desconfiança na sua qualidade. E um exemplo perfeito disto mesmo foi a resposta a Arsène Wenger. O Chelsea pode não se assumir como favorito, mas será sempre competitivo. E, ao relembrar o rival Arsenal dos muitos fracassos na última década, José Mourinho marcou a agenda e passou a pressão para os 'gunners'.

Apesar da boa época que está a realizar até agora, ainda é cedo para dizer se o Chelsea conquistará algo. Ainda assim, já é certo que a chegada de Mourinho representou uma nova vida para o clube. Acima de tudo, os londrinos voltaram a ser atores principais na Premier League.

Este texto é resultado da colaboração semanal entre o Futebol 365 e o blogue marcasdofutebol.wordpress.com. Esta parceria procura analisar o desporto-rei a partir de um ângulo diferente: a comunicação.

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