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Comentário: 'Novo' FC Porto adianta-se ao Nápoles com golo de Jackson

Um golo de Jackson Martinez, outro mal anulado a Carlos Eduardo e um Helton "enorme" valeram hoje ao FC Porto importante, mas magro, triunfo (1-0) sobre o Nápoles, no arranque dos "oitavos" da Liga Europa de futebol.

Comentário: 'Novo' FC Porto adianta-se ao Nápoles com golo de Jackson

Na estreia europeia do treinador Luís Castro, os "dragões" conquistaram o primeiro triunfo caseiro da época na UEFA - em quatro desafios Paulo Fonseca falhou o objetivo -, perante um adversário de grande valor e que teve no guarda-redes portista o grande obstáculo a um resultado positivo.

Pepe Reina foi o primeiro a brilhar, mas Helton revelou-se decisivo num desafio em que o campeão português mostrou uma nova cara e atitude, embora no final tenha falhado algum discernimento na defesa da vantagem, importante por não consentir golos.

O Nápoles surpreendeu com pressão alta inicial que confundiu o FC Porto, num ascendente que, no entanto, não foi materializado em qualquer perigo.

Os "dragões" tardaram 10 minutos a assentar e 12 a "cantar" golo, mas o remate de primeira de Jackson, após iniciativa individual de Carlos Eduardo, esbarrou na defesa "impossível" de Pepe Reina, para canto.

Os tricampeões portugueses pegaram definitivamente no jogo, com 20 minutos de futebol consistente, trocando a bola com ritmo, fiabilidade e segurança, sem permitir ao adversário aventurar-se no seu meio-campo.

Aos 20, depois de defesa a soco de Pepe Reina a uma "bomba" de Defour, a insistência acabou na cabeça de Carlos Eduardo, que marcou: o árbitro auxiliar assinalou fora de jogo, que não existiu.

Sem conceder espaços no seu último reduto, o Nápoles tentou adormecer o jogo para depois aplicar o seu rápido contra-ataque, sem perigo.

O segundo tempo trouxe bem mais emoção: Pepe Reina (47) voltou a brilhar, agora para evitar o golo a uma "bomba" de Fernando, antes de ceder o protagonismo a Helton.

Em cinco minutos, o Nápoles criou três oportunidades de golo, mas o guarda-redes brasileiro salvou-as com combinação perfeita de mérito e sorte.

Primeiro, por instinto, com os pés, a remate de Higuaín (53) junto à pequena área, depois, em pontapé de canto, impedindo o cabeceamento de Albiol (54) de entrar.

Por fim, negou novamente o tento a Higuaín (56), seguindo-se recarga "involuntária" de Callejón, que, por "milagre", acabou nas suas mãos.

Quando respirou de momentos aflitivos, com culpas para a defesa, o FC Porto chegou ao golo (57), num canto em que a bola acabou ao segundo poste, para um remate à meia-volta de Jackson Martinez (1-0).

Se o Nápoles ainda pensava como perdeu três golos "feitos", Quintero (82) ficou na mesma situação, quando, na pequena área, viu a sua recarga devolvida pelo poste: na resposta transalpina, Maicon substituiu Helton a um metro da baliza.

O jogo estava completamente partido e, já nos descontos, Zapata, de carrinho, quase estragava a festa portista.

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