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Mundial-2014: «Cristiano tem de abrir o caminho à equipa», António Simões

O antigo futebolista António Simões considera que Cristiano Ronaldo tem de abrir o caminho à seleção portuguesa no Mundial2014, alertando, contudo, que o “capitão” da equipa das “quinas” não ganha os jogos sozinho.

Mundial-2014: «Cristiano tem de abrir o caminho à equipa», António Simões

Em entrevista à agência Lusa, António Simões diz que “Cristiano tem hoje um acréscimo de responsabilidade, porque é o melhor de todos, porque é o ‘capitão’, porque cresceu, porque está muito mais maduro”.

“Acho que ele tem de ter a iniciativa e assumir essa responsabilidade de abrir o caminho para a equipa, com ele à frente. Ele é o melhor e como é o melhor não lhe fica nada mal dizer: ‘sigam-me, eu vou abrir-vos o caminho para podermos jogar bem, venham atrás de mim’”, salientou.

Para o antigo extremo, o jogador do Real Madrid não pode ganhar os jogos sozinho, porque “os melhores também precisam de gente que seja capaz de jogar, gente que consiga perceber o Cristiano Ronaldo a jogar”, considerando que “nesta seleção existe gente que sabe lidar com Cristiano e sabe jogar com ele”.

“Acho que temos a legitimidade de exigir que o Cristiano lidere esta seleção e que lidere, não só a jogar bem, mas também a comandar bem. Temos esta esperança que, com a idade que o Cristiano Ronaldo tem, esta seja a sua consagração num campeonato do Mundo, onde não foi feliz há quatro anos. Pode arrastar e trazer glória à sua equipa”, referiu.

O “magriço” António Simões admite que “não ajuda” que não exista um núcleo duro de um clube na seleção, como houve em 1966 e em 2006, anos em que Portugal atingiu as meias-finais do Mundial.

“Foi muito mais fácil para o Scolari e para o Otto Gloria ter a estrutura assente em dois grandes clubes, uma vez o FC Porto e outra o Benfica. Isto é reflexo do Mundo. Nós exportamos os nossos melhores jogadores e há que aceitar isso”, disse.

Contudo, António Simões pensa que “é um acréscimo de conhecimento e maturidade ter jogadores extremamente experientes a jogar ao mais alto nível competitivo”.

“Quando a cultura do jogo é muito semelhante, é possível jogar bem. Se houver vontade e se essa inteligência for posta ao serviço da equipa, eu acho que mesmo não tendo como base um clube é possível pôr esta gente junta e a praticar bom futebol”, concluiu.

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