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Morreu Alfredo Di Stéfano

O antigo futebolista Alfredo di Stéfano, presidente honorário do Real Madrid, morreu hoje em Madrid, com 88 anos, na sequência de uma paragem cardiorrespiratória, informou a família, citada pela agência EFE.

Morreu Alfredo Di Stéfano

Di Stéfano, histórico futebolista do Real Madrid, estava internado desde sábado no hospital Gregorio Marañón, de Madrid, onde deu entrada na sequência de uma paragem cardíaca, depois de já ter sofrido um enfarte em 2013.

Nascido na Argentina a 04 de julho de 1926, Di Stéfano jogou no River Plate e no Huracán, no Millonarios, da Colômbia, e esteve 11 anos ao serviço do Real Madrid, entre 1953 e 1964, antes de terminar a carreira de jogador no Espanyol de Barcelona, em 1966.

Segundo comunicado do Real Madrid, Di Stéfano faleceu às 17:15 (16:15 em Portugal continental), tendo estado em coma induzido desde o incidente, ocorrido sábado, precisamente após ter celebrado em família o seu 88.º aniversário.

Chamavam-lhe “La Saeta Rubia” (A Seta Loura) e era um avançado temido em todo o mundo, tendo marcado 418 golos em 510 partidas oficiais disputadas, sagrando-se Bola de Ouro em 1957 e 1959 e terminando a o seu trajeto de futebolista aos 40 anos, em 1964.

Rezam as crónicas em Espanha que os seus 11 anos a envergar a camisola branca foram fundamentais para que o Real Madrid passasse a apresentar-se como “melhor clube do Mundo”, tendo conquistado, nesse período, oito campeonatos nacionais e cinco títulos de campeão europeu.

Como forma de reconhecimento toda uma carreira dedicada ao madridismo, quando Florentino Pérez chegou à liderança do emblema espanhol, em 2000, uma das suas primeiras decisões foi nomear Di Stéfano presidente honorário, seguindo-se-lhe o cargo de presidente da Associação de Antigos Jogadores do clube.

Alfredo Di Stéfano ostentava, também, a Medalha de Mérito da FIFA (1994) e a Grã Cruz da Real Ordem de Mérito Desportivo, atribuída pela nação espanhola.

Iniciou a sua carreira de treinador em 1967/68 no Elche, depois de uma derradeira época no Espanyol como jogador, e o seu currículo apresenta apenas uma conquista nacional em Espanha, em 1970/71, ao serviço do Valência, e outra na Argentina, pelo Boca Juniores, na época anterior, em 1970.

Além desses três emblemas, Di Stéfano também chegou a ser treinador dos portugueses do Sporting, no arranque da época de 1974/75, mas foi despedido à primeira jornada e substituído pelo chileno Fernando Riera.

Rayo Vallecano, Castellón e River Plate (Argentina) foram outros clubes dirigidos pelo mítico madridista, que terminou a sua carreira de treinador em 1990/91 no seu clube mais amado.

Conquistou, ao serviço do “seu” Real, uma Supertaça, precisamente frente ao Barcelona, em 1990, com uma vitória na capital catalã, por 1-0, e uma goleada em casa (4-1).

Em termos internacionais, apenas levantou a extinta Taça das Taças, correspondente à temporada de 1979/80, também pelo Valência.

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