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Coletividade quase centenária de Pedrógão Grande em risco de fechar

O Recreio Pedroguense, uma das coletividades mais antigas do concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, corre o risco de fechar portas se na assembleia geral agendada para agosto não forem apresentadas listas.

Coletividade quase centenária de Pedrógão Grande em risco de fechar

“Após duas sessões em assembleia geral para eleição de novos corpos sociais, sem sucesso por falta de lista, o encerramento do Recreio Pedroguense é uma negra e triste realidade”, escrevem os presidentes cessantes da assembleia-geral, direção e do conselho fiscal numa carta aberta dirigida aos sócios, amigos e simpatizantes da associação.

Com data de segunda-feira, a missiva refere que se na reunião de dia 08 de agosto não forem apresentadas listas “poderá levar ao encerramento e liquidação da associação”.

Na carta aberta, os subscritores alertam que a associação corre o risco de não completar o 73.º aniversário a 11 de setembro, lembrando que na sua existência “esta coletividade envolveu e movimentou, nas suas diversas atividades culturais e desportivas, milhares de participantes”.

Reconhecendo que a associação “esteve à beira do colapso, mas sempre resistiu” e atualmente está numa “situação economicamente estável”, com “contas consolidadas”, os responsáveis realçam que na última década se tem verificado “uma apatia e uma indiferença por esta causa”, situação que se “manifesta na dificuldade de constituir listas para os corpos sociais”.

“A presente carta aberta tem o objetivo de sensibilizar todos os pedroguenses para a importância que a associação representa para os mais de 90 jovens que frequentam os escalões de formação do Recreio”, acrescenta a missiva que salienta, ainda, a sua “importância” na dinamização cultural e desportiva do concelho.

À Lusa, o presidente cessante da assembleia geral, Carlos David, explicou que a carta pretende “alertar a comunidade de que o Recreio faz falta”.

A associação tem atualmente escalões de formação em futebol, dispondo ainda de uma turma de danças de salão e uma escola de tocadores de concertina e foi, no passado, “uma referência ao nível do teatro”, recordou Carlos David.

A sede funciona em instalações arrendadas no centro da vila, enquanto o futebol é desenvolvido no campo cedido pelo município, que suporta, também, o transporte e equipamentos, disse o responsável.

“Às assembleias aparecem sempre os corpos sociais e mais quatro ou cinco associados”, adiantou Carlos David, lamentando a “apatia” em torno de uma das coletividades mais antigas do concelho.

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