O defesa Bruno Miguel emergiu hoje como protagonista da primeira vitória do Estoril na Primeira Liga, ao apontar os dois golos do triunfo "canarinho" sobre o Nacional (2-1), no fecho da quarta jornada.
O central acabou por ser o herói improvável da partida, que permitiu o primeiro triunfo da "era" José Couceiro, ao "bisar", aos 28 e 64 minutos, sendo que, pelo meio, Marco Matias ainda igualou o marcador, aos 51, num tento revelar-se-ia insuficiente para as cores "alvi-negras".
De resto, Nacional esteve praticamente "ausente" na primeira parte, conseguindo apenas um remate à figura de Vagner, por intermédio de Marçal, ainda numa fase inicial e de pouca clarividência ofensiva de ambas as equipas.
No entanto, à passagem da meia hora, Bruno Miguel adiantou os "canarinhos" no marcador, antecipando-se aos opositores e cabeceando para o fundo da baliza à guarda de Gottardi, na sequência de um canto apontado por Emídio Rafael.
Pouco depois, o guardião insular estaria em evidência, ao evitar de forma brilhante um autogolo de Zainadine, antes de Kuca desperdiçar uma oportunidade de "ouro" para os estorilistas, ao fazer o mais difícil já dentro da área e acertar no ferro.
O intervalo acabaria por fazer bem à equipa madeirense, que regressou completamente "transfigurada" para a etapa complementar, conseguindo, desde logo, o empate, com Gomaa a descobrir Marco Matias e o extremo a não enjeitar a ocasião.
Os minutos seguintes foram de grande "sufoco" para a formação da Linha, que viu o adversário ficar perto da reviravolta, não fosse a intervenção decisiva de Emídio Rafael, primeiro, e a atenção de Vagner, a remate de Marçal, pouco depois.
Contudo, esta era a noite de um central virar goleador e Bruno Miguel voltaria a destacar-se dos demais companheiros, em novo cabeceamento certeiro que devolveu a vantagem à equipa estorilista, após um livre cobrado por Tozé.
O Nacional foi perdendo o "gás" que tinha trazido dos balneários e, aos poucos, o Estoril anulou o ascendente do adversário, dispondo mesmo de soberana oportunidade para "matar" o jogo, mas Boubacar foi providencial para manter a desvantagem mínima, que não voltaria a ser alterada até final.
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